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Os estudantes universitários a viver longe de casa - que atualmente enfrentam um cenário de subida de preços nas casas e quartos para arrendar generalizada a nível nacional, ainda que mais forte em Lisboa - vão contar com um total de mais 1.500 camas. O Governo acaba de anunciar que vai recuperar perto de 30 imóveis para alojamento em várias instituições universitárias do país.

Os protocolos que o Executivo diz estarem em fase de celebração para estes imóveis envolvem instituições como a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, a Universidade de Lisboa, a Universidade de Coimbra, o Instituto Politécnico de Leiria, o Instituto Politécnico de Coimbra, a Universidade de Évora, a Universidade do Porto e a Universidade de Aveiro, segundo conta a Lusa.

As obras têm um custo estimado de cerca de 10 milhões de euros, a assumir pela Fundiestamo, através da constituição de subfundos. Esta empresa é do grupo Parpública e gere fundos de investimento imobiliário, através dos quais as instituições podem disponibilizar os imóveis para reabilitação, afetando-os ao uso de residências universitárias.

Em maio, recorda a agência de notícias, o Governo apresentou o Plano Nacional de Alojamento para o Ensino Superior (PNAES), ao abrigo do qual Instituições de ensino superior públicas e autarquias podem recorrer a um fundo de reabilitação de edifícios se os quiserem disponibilizar para residências universitárias. O objetivo é combater o custo crescente das rendas devido a fatores como a pressão turística.

Integrado no Programa de Arrendamento Acessível, o PNAES pretende disponibilizar fundos às instituições de ensino superior públicas e autarquias que tenham edifícios que possam ser disponibilizados e convertidos ao uso de residências de estudantes.

Atualmente, 42,3% dos estudantes do ensino superior público são deslocados e existe uma média global de 13% de camas disponíveis, de acordo com um levantamento realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Os dados citados pela Lusa mostram ainda que dos alunos deslocados, 40,9% são dos cursos técnicos superiores profissionais, 41,9% de licenciaturas, 48,3% de mestrados integrados, 38,9% de mestrados e 35,7% de doutoramentos.

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