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IMI: casas devolutas renderam 31,5 milhões aos cofres do Estado
José Pestana on VisualHunt.com/CC BY-NC-SACopy

A Autoridade Tributária (AT) fechou 2018 com um encaixe de 31,5 milhões de euros provenientes de receitas do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) agravado previsto para imóveis degradados, devolutos ou em ruínas. No total, os municípios aplicaram o IMI a triplicar a 22.358 prédios.

Segundo os dados das Finanças, citados pelo Correio da Manhã, 32 municípios agravaram o imposto sobre imóveis em ruínas e 22 triplicaram o valor a cobrar em prédios devolutos. Feitas as contas, o Fisco cobrou, no ano passado, 23,1 milhões de euros a 7.800 prédios devolutos, cerca de 6 milhões a 12.241 prédios degradados e 2,4 milhões de euros a ruínas.

A possibilidade de aplicar esta taxa ganhou novos contornos em 2016, altura em que o Orçamento do Estado veio determinar que as empresas de telecomunicações, gás, água e eletricidade passassem a enviar obrigatoriamente às câmaras – até 1 de outubro de cada ano – a informação sobre as casas onde não existissem contratos de fornecimento.

O envio dos dados pelas empresas é essencial para a elaboração da listagem dos prédios devolutos ou em ruínas por parte das autarquias, que não é obrigatória, e que deve ser enviada ao Fisco até 30 de novembro de cada ano, junto com a taxa de IMI a aplicar nesse ano.

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