
Lisboa vai ter mais um programa de apoio à habitação, sobretudo para jovens e classe média. Chama-se Renda Segura e prevê que seja a autarquia da capital a arrendar casas a proprietários particulares para depois as subarrendar a preços acessíveis, como o idealista/news já tinha revelado. O presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, veio agora admitir estar também disposto a adiantar dinheiro para que os proprietários possam realizar obras nas casas antes de estas serem colocadas no mercado pela autarquia.
O Renda Segura deverá avançar imediatamente a seguir à aprovação do Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) e, segundo as declarações de Fernando Medina, citado pelo Público, o município está disponível para adiantar rendas caso o imóvel necessite de obras, sejam prédios devolutos ou em mau estado, para que os proprietários as possam realizar. O objetivo é ter cerca de mil casas disponíveis ao longo de 2020.
No âmbito do programa, a renda de um T0 custará à câmara, no máximo, 450 euros, um T1, 600 euros, um T2, 800 euros, um T3, 900 euros e um T4, 1000 euros. Ainda assim, quem arrendar imóveis à CML vai poder usufruir de preços mais baixos, uma vez que valor máximo que a pessoa pagará pela renda é um terço do salário líquido do agregado. A autarquia, neste caso, será responsável por subsidiar a diferença de valores.
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