As janelas eficientes melhoram as condições de conforto térmico, acústico, visual e de salubridade das habitações.
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Como escolher a janela certa para a casa (e poupar dinheiro na fatura energética)
Photo by Alina Grubnyak on Unsplash

Na requalificação de edifícios e apartamentos, a reabilitação em termos energéticos é um fator que está a ganhar uma crescente importância, numa perspetiva de torná-los mais confortáveis e adequados face à necessidade de redução custos. Partindo deste pressuposto, a reabilitação energética de janelas é uma medida fundamental, não só porque promove o isolamento térmico e sonoro, mas também por permitir ventilações controladas e uma otimização da utilização da iluminação natural.

A reabilitação energética de janelas está relacionada com a melhoria das condições de conforto térmico, acústico, visual e de salubridade, contribuindo deste modo para o bem-estar de quem usufrui de espaços integrados em zonas de habitação e de trabalho.

Com a ajuda da MELOM*, empresa especializada e líder em remodelação de imóveis, explicamos-te a importância de ter janelas eficientes em casa.

Esta é, de resto, uma prioridade face ao custo da energia em Portugal, nomeadamente porque 40% do aquecimento perde-se através das janelas, sendo que o custo de refrigeração é quatro vezes superior ao do aquecimento. 

No que se refere à escolha de uma janela, deve ser feita dando resposta às seguintes questões:

  1. Qual a vantagem de colocar caixilharias com corte térmico?
  2. Qual a vantagem de colocar vidros com um valor de transmissão térmica muito baixo?
  3. As janelas devem apresentar uma reduzida permeabilidade ao ar?
  4. É necessário assegurar admissão de ar, aos quartos e às salas, através dos vãos?
  5. Qual a consequência de colocar vidros de baixa emissividade nos ganhos solares de inverno e no sobreaquecimento?
  6. Qual a poupança de energia efetiva quando a prática é o aquecimento intermitente? 

Sempre que os materiais da caixilharia apresentam uma elevada condutibilidade térmica justifica-se a preocupação com o corte térmico, que permite minimizar o risco de condensações superficiais. Colocar janelas com baixos valores de transmissão térmica contribui para minimizar os consumos de energia, no entanto, no verão aumenta-se o risco de sobreaquecimento e diminui-se os ganhos solares de inverno.

A proteção solar pelo exterior é também essencial para se evitar o sobreaquecimento nos meses de verão. As palas de sombreamento são a solução que responde às múltiplas exigências, estéticas e de conforto térmico, nos mais variados tipos de edifício, que aliadas ao movimento natural do sol (diário e sazonal), permitem obter o maior conforto no interior da habitação, equilibrando a quantidade de luz natural e os ganhos térmicos no verão/inverno.

A importância da etiqueta energética

Deve-se ainda ter em conta a existência da etiqueta energética de janelas CLASSE+, promovida pela ADENE – Agência para a Energia, em parceria com a ANFAJE, que permite comparar a eficiência energética das janelas, através de uma escala simples de “F” (menos eficiente) a “A+” (mais eficiente), para que os clientes façam sempre a escolha certa. 

É cada vez mais importante valorizar a janela como um fator de qualidade, no que concerne à reabilitação adequada e responsável de uma habitação. Num país em que a pobreza energética é uma realidade, em que as famílias pouco consomem na climatização, a substituição das janelas é sinónimo de aumento de conforto, poupança energética, melhor insonorização acústica e maior isolamento térmico.

Em relação às construções novas, deve passar-se a considerar a incorporação de novos conceitos da sustentabilidade logo na fase de projeto, numa perspetiva de arquitetura bioclimática, que consiste em pensar e projetar um edifício tendo em conta a envolvência climática e as características ambientais do local, com a agregação de condições de conforto com o mínimo consumo de energia possível, reduzindo também os custos de manutenção destes edifícios.

Uma construção passiva, ao implementar soluções sustentáveis, deve implicar a sua valorização pelo mercado, não significando que o promotor gaste mais dinheiro, mas sim que o projeto revele mais valor pelas inovações tecnológicas introduzidas e uma consequente diferenciação em termos económicos e ambientais.

*Este artigo contou com o apoio técnico da MELOM Mate2Do (Lisboa)

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