Em julho, os custos de construção de habitação nova aumentaram 2,3% face ao mesmo mês do ano passado. Trata-se de uma subida homóloga 1,3% superior quando comparada com a verificada em junho (1%). Trata-se do maior crescimento homólogo registado no país desde fevereiro, mês que antecedeu a chegada da pandemia da Covid-19. Em causa estão dados (estimativas) divulgados esta terça-feira (8 de setembro de 2020) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
No que diz respeito ao preço dos materiais e ao custo da mão de obra, apresentaram, respetivamente, variações de 0,9% e de 4,1% face ao período homólogo. No mês anterior, junho, o aumento face ao mesmo mês de 2019 tinha sido de, respetivamente, 0,7% e 1,4%.
Segundo o INE, o custo da mão de obra contribuiu com 1,7% para a formação da taxa de variação homóloga do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) e a componente dos materiais contribui com 0,6%.
Variação em cadeia
O instituto adianda ainda que a taxa de variação mensal do ICCHN foi 1,9% em julho, tendo o custo dos materiais registado uma variação de 0,3% e o custo da mão de obra aumentado 4,2%.
“A componente de mão de obra contribuiu com 1,7% para a formação da taxa de variação mensal do ICCHN, sendo a contribuição dos materiais de 0,2”, lê-se no documento.
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