A autarquia angariou 107 casas junto de proprietários privados, 40 das quais provenientes de Alojamento Local (AL). Foram menos 70 casas que na primeira fase.
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Renda Segura arrendou menos casas a privados e vai manter candidaturas abertas todo o ano de 2021
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A segunda fase de candidaturas do programa Renda Segura já terminou e recebeu 107 candidaturas de proprietários interessados em arrendar os seus imóveis à Câmara Municipal de Lisboa (CML ), 40 das quais provenientes de Alojamento Local. A autarquia anunciou ainda que as candidaturas ao programa vão estar abertas durante todo o ano de 2021, a partir do dia 2 de janeiro, com as mesmas condições financeiras e a continuação do mesmo regime fiscal com isenção total de pagamento de IRS/IRC e IMI.

Na primeira fase do programa, entre maio e julho, a autarquia angariou 177 casas junto de proprietários privados, mas neste segunda consulta ao mercado só conseguiu 107. Em termos de tipologia, a maioria são T2, com 44 casas, seguindo-se T1, com 37 habitações, T3 (24), T0 (nove), T4 (oito) e T5 (um). De acordo com a CML, foram apresentadas candidaturas de imóveis em todas as zonas da cidade, com especial incidência no centro histórico de Lisboa - as freguesias com maior número de imóveis apresentado foram Santa Maria Maior, Santo António e Penha de França.

O Renda Segura, recorde-se, permite aos proprietários privados arrendar as suas casas à autarquia que depois irá arrendá-los a preços mais baixos. E objetivo da CML no próximo concurso da Renda Acessível, que irá arrancar a 21 de dezembro de 2020, será incorporar 50 destes apartamentos arrendados pela CML a proprietários privados no Renda Segura.

Os três primeiros concursos da Renda Acessível, garantiram 225 casas a jovens e famílias da classe média, com rendas nunca supriores a 30% do rendimento líquido dos candidatos.

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