É uma pergunta que muitos portugueses colocam quando decidem dar o “próximo passo”. Tentamos ajudar-te na tomada de decisão.
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Ser inquilino ou proprietário? Prós e contras em tempos de pandemia

Que passo dar quando se decide sair de casa dos pais, por exemplo, para se viver sozinho? Pedir dinheiro emprestado ao banco para comprar casa será a melhor opção atualmente, em tempos de crise pandémica? Ou a possibilidade de ser inquilino em vez de proprietário traz mais vantagens nos dias que correm? No artigo de hoje da Deco Alerta tentamos ajudar-te nesta difícil tomada de decisão.

A Deco Alerta é uma rubrica semanal destinada a todos os consumidores em Portugal que é assegurada pela Deco – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor* para o idealista/news.

Estou indeciso entre comprar uma casa ou optar pelo arrendamento, sobretudo neste período de crise séria que atravessamos. Quais os prós e os contras de cada uma destas alternativas?

Saber qual será a melhor solução a adotar, arrendar ou comprar o imóvel com recurso a crédito à habitação, é uma dúvida que assiste cada vez mais os consumidores que decidem escolher uma casa para viver. 

Historicamente, e se consultarmos as estatísticas oficiais, verificamos que a grande maioria dos portugueses tem preferido comprar casa, em detrimento do arrendamento. No entanto, vários fatores contribuíram para algum arrefecimento no recurso ao crédito à habitação nos anos de crise económica e financeira que vivemos desde 2008, situação que se agravou desde 2020 com a pandemia que provocou novos cortes no rendimento dos portugueses. 

Aconselhamos-te a ponderar um conjunto de fatores que deverás ter em consideração neste importante passo para a vida familiar, que poderão ter repercussões durante muitos anos. Contratar um crédito à habitação pode hoje representar uma relação de 30, 40 anos ou até mais. 

Essa é uma das razões que tem levado os consumidores a optar pelo arrendamento. Neste caso não terão, por exemplo, de suportar os impostos associados ao imóvel, nem incorrerão em despesas de manutenção ou de condomínio, embora tenham de acautelar o fim do prazo de arrendamento e, anualmente, estar sujeitos à alteração da renda de acordo com os coeficientes de atualização.

Ao optar pela compra estarás a acumular património valorizável (ou não) para a reforma e para deixar aos filhos, por exemplo, mas terás de pagar alguns impostos, como por exemplo o IMI, ou suportar as despesas de manutenção ou de condomínio. E se a opção for a compra, terás ainda de ter capacidade financeira para dar uma entrada e ficarás associado a um crédito por longo período de tempo.

Faz cautelosamente as tuas contas e procura a melhor solução para o teu caso. Informa-te connosco.

*Conta com o apoio da Deco através do número de telefone 21 371 02 20 e/ou do email decolx@deco.pt. Podes também marcar atendimento via skype. Segue-nos na página de Facebook, Twitter, Instagram, Youtube e Linkedin.

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1 Comentários:

Joaquim P.
5 Março 2021, 19:37

Há dúvidas? Se estiveres certo que vais morar uns bons anos naquela zona, então compra.

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