Uma casa em Portugal custou, em média, 162.000 euros, o maior valor desde que há registo, revelam os dados do INE.
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Comprar casa em Portugal
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O mercado imobiliário está a ganhar uma nova força depois da passagem do furação ‘pandemia da Covid-19’. Os negócios estão a fluir de tal modo que em Portugal foram vendidas cerca de 96.612 casas entre janeiro e junho de 2021, mais 10 mil habitações do que no mesmo período de 2019. O valor associado também acompanhou esta evolução: subiu até aos 15.494 milhões de euros, um montante 27% superior ao apurado antes da pandemia, mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

O setor imobiliário já iniciou a sua retoma em flecha. É o que mostram os dados publicados pelo INE esta quarta-feira, dia 22 de setembro de 2021, que dão nota que os preços das casas continuam a aumentar, registando uma subida homóloga de 6,6% no segundo trimestre de 2021. Ainda assim, o ritmo de evolução é ainda inferior ao registado em 2019, quando os preços das casas aumentavam, em média, 9,6% por trimestre.

Na verdade, os preços das casas não deixaram de subir mesmo durante a pandemia. A sua passagem foi como um travão: houve um abrandamento na sua evolução, mas sempre seguindo um caminho ascendente. Agora, os dados do INE mostram é que o preço médio de uma habitação no primeiro trimestre de 2021 é mesmo o maior valor desde que há registo: 162.000 euros. Este recorde é transversal às unidades novas – que custaram, em média, 216 mil euros – e às casas usadas, que foram compradas pelo valor médio de 153 mil euros.

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Onde é que os casas estão mais caras?

O mercado de compra e venda de casas já está a superar os níveis pré-pandemia tanto em número como em valor. E tudo isto se reflete nos preços médios das casas que estão cada vez maiores. Também na Área Metropolitana de Lisboa foi registado o maior preço médio por casa desde 2009, que ronda os 226 mil euros. Já na Área Metropolitana do Porto foi de 154 mil euros, o terceiro maior preço médio por habitação alguma vez apurado.

Na região do Algarve, houve também um recorde: foram gastos, em média, 224 mil euros por cada casa transacionada, um valor muito próximo da AM Lisboa e o segundo maior de todas as regiões. No Alentejo, também se superaram todos os registos: uma casa foi, em média, vendida por 101 mil euros, valor esse que é calculado dividindo o volume total transacionado pelo número de casas vendidas entre abril e junho de 2021.

No Norte, os 133 mil euros pagos, em média, por cada habitação representam o segundo maior valor desde 2009 na região. E no Centro, os 102 mil euros médios é o seu terceiro maior de sempre.

Olhando para as regiões autónomas, os dados do INE revelam que na Madeira cada casa custou, em média, 162 mil euros no segundo trimestre de 2021 – também o segundo maior valor desde que há registos contabilizados. Já nos Açores foi de 108 mil euros por habitação.

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