Presidente da autarquia, Carlos Moedas, diz ser fundamental agilizar processos urbanísticos para aumentar a oferta de habitação.
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Imobiliário em Lisboa
Photo by Robenson Gassant on Unsplash

Lisboa quer ser uma cidade do futuro. Para isso, tem de continuar a captar investimento, reter talento, e potenciar a sua atratividade. Segundo o presidente do município, Carlos Moedas, o mercado imobiliário desempenha um papel “importantíssimo” para alcançar este objetivo, e por isso está comprometido em agilizar o licenciamento urbanístico dos projetos imobiliários para tentar reverter a pressão dos preços das casas na capital.

Para o autarca, que foi convidado da convenção anual da Century 21 Ibéria que encheu recentemente o Altice Arena, em Lisboa, são necessários “melhores serviços de urbanismo, para que quem investe aqui [em Lisboa] saiba que as coisas acontecem”, isto é, mais rapidez nos processos para que seja possível aumentar a oferta de habitação. “Quem tem um projeto na Câmara, tem de conseguir aceder online e ver em que fase está o seu projeto. E vamos trabalhar nisso”, prometeu o governante durante o certame, citado pela Vida Imobiliária.

Moedas considera, aliás, que “o preço das casas aumentou muito porque o licenciamento parou”. “O maior problema de Lisboa é dar segurança aos investidores e que o licenciamento urbanístico funcione. Porque aquilo que temos hoje é uma dificuldade enorme dos serviços municipais, que fazem o melhor que podem, mas têm que ser reorganizados. E é por isso que estou a trabalhar no urbanismo”, disse ainda, segundo a revista Visão. 

Outros dos objetivos do presidente da Câmara de Lisboa para a área do imobiliário, garantiu, passa por estar atento às “muitas casas vazias (cerca de 2.000) que poderiam ser atribuídas aos mais desfavorecidos”. “Se nos focarmos na habitação, tudo o resto vem por acrescento”.

O combate às alterações climáticas é outro dos pilares do seu mandato. “Quando falamos de descarbonização, a minha medida concreta é o transporte gratuito para os mais novos e para os mais velhos. E passar todas as luzes da cidade para luzes LED, o que significa uma poupança de 80% de energia”, exemplificou o presidente da CML, que apresentou recentemente o projeto "Lisboa Solar", através do qual pretende investir quase 500 milhões para tornar a cidade mais sustentável.

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