Proposta já foi aprovada pela Câmara Municipal da Amadora e agora vai ser elaborado o Regulamento Municipal desta medida.
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Amadora vai criar novo apoio ao arrendamento de casas privadas
Apoios ao arrendamento privado na Amadora flickr_commons

Há falta de casas para arrendar a preços suportáveis pelas famílias um pouco por todo o país, o que dificulta – e muito – o acesso a habitação condigna. E foi com o objetivo de aumentar as soluções habitacionais no município, que a Câmara Municipal da Amadora decidiu criar um programa de apoio à renda dirigido ao parque habitacional privado.

O objetivo da proposta agora aprovada está bem definido: “promover as oportunidades de escolha habitacional e o acesso à habitação, bem como contribuir para a estabilidade habitacional no município, através da sua manutenção, promovendo a inclusão social e territorial”, lê-se na nota de imprensa publicada pela própria Câmara da Amadora.

A proposta foi aprovada pela autarquia na passada quarta-feira, dia 2 de fevereiro de 2022. E, agora, vai-se dar início ao procedimento administrativo para a elaboração do Regulamento Municipal desta medida.

O já chamado “Programa Municipal do Apoio à Renda do Parque Habitacional Privado – Apoio à Renda” vem juntar-se a outras medidas que têm vindo a ser implementadas na Amadora e que visam apoiar as famílias residentes. Uma delas é o 'Apoio Extraordinário à Renda', criado em 2021 com uma dotação de 500 mil euros que teve como propósito apoiar os agregados familiares residentes no parque habitacional privado que tiveram quebras nos rendimentos na ordem dos 20% durante a pandemia da Covid-19. A ideia passou por “evitar situações de sobre-endividamento” e ainda por promover a “manutenção do arrendamento”, lê-se na publicação.

Esta é, portanto, uma nova aposta do município da Amadora que até agora tem vindo a investir na “diversificação de soluções habitacionais dirigidas a diferentes segmentos de população, respondendo aos desafios que as questões habitacionais, demográficas e territoriais colocam, particularmente na Área Metropolitana de Lisboa”, referem.

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