Apesar do cenário geopolítico e económico atual, o imobiliário continua a dar provas da sua resiliência e capacidade de enfrentar desafios. Várias empresas, de resto, revelam ter tido resultados muito positivos no primeiro semestre do ano. Exemplo disso é a Keller Williams (KW), que fechou os primeiros seis meses “em alta”, registando um aumento de 70% no volume de negócios, correspondendo a mais de 1.400 milhões de euros.
“Este é o resultado da evolução positiva da produtividade dos consultores e crescimento da rede e, por conseguinte, da empresa, confirmando um crescimento muito acima do mercado. Este crescimento que se verifica a um excelente ritmo, é complementado pelo aumento da presença da Keller Williams Portugal a nível nacional, com a abertura de 6 novos Market Centers, quando comparado com o período homólogo”, indica a empresa, em comunicado.
No período de janeiro de 2020 a junho de 2022 a empresa cresceu a sua rede em mais de 30%, “o que demonstra que o modelo de negócio da KW é resiliente aos desafios que o setor e a economia possam enfrentar, e por isso atrativo para todos aqueles que procuram estabilidade e crescimento para os seus negócios e carreiras”.
“A proposta de valor e o acompanhamento que é feito aos consultores é um dos fatores chave de sucesso do nosso modelo. Graças à formação, coaching, tecnologia, e dos modelos e sistemas integrantes no nosso ADN, na Keller Williams Portugal preparamos os nossos consultores a construírem negócios sustentáveis e de sucesso. Graças a isso, foi possível conquistar estes resultados que nos deixam não só orgulhosos, mas com a certeza que estamos a trilhar o caminho certo para o sucesso”, comenta Eduardo Garcia e Costa, Regional Owner da Keller Williams Portugal, citado no mesmo documento.
Atualmente, a KW conta com um total de 32 Market Centers em Portugal e mais de 2.700 associados, tendo como objetivo alcançar 50 Market Centers, com uma média de 200 consultores cada.
Mediação imobiliária finta guerra e inflação: “2022 começou em força”
Se há setor que deu boa resposta à pandemia da Covid-19 foi o da mediação imobiliária. Os desafios atuais são muitos, nomeadamente tendo em conta o momento que se vive, de guerra na Europa, de inflação em alta e de juros a subir. Mas otimismo é a palavra de ordem, apesar da incerteza existente. No caso da ERA, “o ano de 2022 começou em força, mantendo a tendência de crescimento que se tem vindo a verificar no setor, apesar da conjuntura não ser a melhor”, diz em comunicado Rui T
Mediação imobiliária: o fim da era dos "meros mostradores de imóveis”
Fazer carreira na mediação imobiliária não é para todos. E a falta de formação profissional e específica continua a ser, em muitos casos, um problema. Para Julie Lefebvre, administradora da Escola Superior de Atividades Imobiliárias (ESAI), “é imperativo que seja aprovado um diploma que fixe requisitos de acesso aos mediadores e agentes” para uma progressiva e necessária “profissionalização e certificação do setor”. Em entrevista ao idealista/news, a responsável
Desafios da mediação imobiliária: a visão de quem anda no terreno
Primeiro foi a pandemia da Covid-19 e agora é a guerra na Ucrânia, que está a contribuir para fazer disparar a inflação – já está nos 8,7% em Portugal – e para acelerar a anunciada subida das taxas de juro. Pelo meio, aumentam também os custos de construção e, claro, o poder de compra dos portugueses é esmagado, à boleia da subida dos preços. Que impacto terão estes e outros fatores no setor imobiliário, nomeadamente na mediação imobiliária? E o que se pode espera
Inflação na Zona Euro acelera para 2,4% em dezembro, confirma Eurostat
Embora com algumas oscilações, a inflação na zona euro tem vindo a estabilizar em torno de 2%, o objetivo do Banco Central Europeu (BCE). Em dezembro, a taxa anual de inflação foi de 2,4%, dois pontos percentuais (p.p.) acima da registada no mês anterior.
Lei dos solos permite preços acima do mercado em 95% dos municípios
O novo Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT), alterado pelo Governo, tem gerado polémica por permitir a reclassificação de solos rústicos em urbanos com critérios que abrem espaço à especulação imobiliária. Um dos principais pontos de discórdia é o conceito de "valor moderado", que possibilita a venda de habitações acima dos preços de mercado em 95% dos municípios portugueses.
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