São mais de 49 mil as famílias – em concreto 49.400 – que vivem em “condições habitacionais indignas” na Grande Lisboa. Esta é uma das conclusões do diagnóstico provisório divulgado esta terça-feira (13 de setembro de 2022) pela Área Metropolitana de Lisboa (AML), na sequência de uma reunião com o grupo de trabalho metropolitano de habitação, que decorreu na semana passada.
O grupo em causa foi criado para definir uma “estratégia comum” para a habitação, tendo em vista os fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). “(…) Dada a complexidade dos requisitos técnicos e de calendário inerentes ao PRR, a AML e os municípios decidiram avançar para a criação de um acordo-quadro, no sentido de agregar esforços de âmbito regional para a operacionalização das Estratégias Locais de Habitação (ELH). Através deste acordo-quadro, que está a receber candidaturas até dia 30 de setembro, espera-se obter uma maior eficácia e eficiência no fornecimento de bens e serviços e alinhar a política de compras centralizadas da AML, dos seus municípios e restantes entidades aderentes, com a política global das compras públicas”, refere a AML em comunicado.
Segundo se lê na nota, durante os próximos anos, e mediante a aplicação dos fundos comunitários do PRR, a habitação vai ser um alvo de investimento prioritário em todo o território da AML, através de uma estratégia comum.
Apresentadas quase 60 candidaturas a projetos de habitação
“O plano de ação para a habitação dá continuidade ao trabalho já empreendido pelos municípios do seu território, e integrará intervenções nos programas de apoio ao acesso à habitação, alojamento urgente e temporário, e alojamento estudantil. Até à presente data foram apresentadas aproximadamente 60 candidaturas, que serão materializadas em mais de 2.000 habitações, tendo sido já aprovadas cerca de metade”, adianta a AML.
De recordar que a AML engloba 18 municípios da Grande Lisboa e da Península de Setúbal, sendo a área metropolitana mais populosa do país, com 2 821 876 habitantes (2011), e a segunda região mais populosa, a seguir à Região do Norte.
Há 26 mil famílias em situação habitacional indigna na Grande Lisboa
Vinte seis mil famílias vivem numa “situação habitacional indigna” na Área Metropolitana de Lisboa e cerca de 200 mil correm o risco de perder a habitação por questões financeiras, segundo dados recolhidos pelos 18 municípios desta região.
PRR: habitação apontada como prioridade para folga de 1,6 mil milhões
O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) destinado a Portugal terá 16,6 mil milhões de euros para investir, 14 mil milhões dos quais a fundo perdido e 2,6 mil milhões em empréstimos. E as verbas a fundo perdido deverão crescer ainda mais. Isto porque o novo cálculo de subvenções com base na perda do PIB em termos reais durante a pandemia resulta, para já, num ajuste de 1,5 ou 1,6 mil milhões de euros. Mas o valor real desta folga no PRR só vai ser conhecido em junho. E onde
Vendem-se mais casas na margem norte da Área Metropolitana de Lisboa que na sul
Estão a vender-se mais casas na margem norte da Área Metropolitana de Lisboa (AML) que na margem sul. Em causa estão dados do Sistema de Informação Residencial (SIR) para a AML relativos ao período acumulado entre o terceiro trimestre de 2012 e o segundo trimestre de 2013.
casas vendidas na área metropolitana de lisboa tiveram 8% de desconto
no último trimestre do ano passado, o desconto feito no momento de concretização da venda de imóveis na área metropolitana de lisboa (aml) aumentou para 8%. dados do sistema de informação residencial (sir), da confidencial imobiliária (ci), permitem concluir que nos primeiros três trimestres de 2011 os descontos efectuados pelos promotores e proprietários nas casas vendidas tinham-se sido, em média, de 6%
Governo cria bolsa nacional de alojamento urgente e temporário e um novo balcão do inquilino
O Governo aprovou em Conselho de Ministros a criação de dois novos instrumentos para o reforço das respostas habitacionais e da proteção dos arrendatários, nomeadamente o Serviço de Injunção em Matéria de Arrendamento (SIMA), também conhecido como o balcão do inquilino – destinado a resolver, entre várias coisas, casos de assédio ou pedidos de indemnização, por exemplo –, e ainda a Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário.
Bolsa de Alojamento em vigor a partir de hoje: o que é e como funciona
A Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário (Bolsa de Alojamento) entra em vigor hoje (9 de junho de 2021), tendo sido publicada em Diário da República – Portaria n.º 120/2021 – esta terça-feira (8 de junho de 2021). A portaria em causa define o modelo de funcionamento e de gestão da Bolsa de Alojamento, criada ao abrigo do Decreto-Lei n.º 26/2021, de 31 de março. Fica a saber o que é e como funciona.
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