Vão connosco para todo o lado, mas estão repletos de germes, vírus e bactérias. E representam um risco para a saúde.
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mexer no telemóvel
Foto de Jenny Ueberberg no Unsplash

Hoje em dia levamos o telemóvel para todo o lado – como se se tratasse de uma extensão do próprio corpo. Para a cama, para a cozinha, e até para a casa de banho. O telemóvel é, aliás, primeira coisa que muitas pessoas veem todas as manhãs. As preocupações sobre o seu uso excessivo geralmente concentram-se nas distrações que podem causar, nos efeitos da exposição à radiofrequência, ou o quão viciantes podem ser. Mas outro dado importante, e muitas vezes esquecido, é este: o risco de infeção microbiana.

Não é surpresa, portanto, que os telemóveis sejam mais sujos que uma sanita – até porque são colocados em todo o tipo de superfícies durante o dia. Estima-se também que as pessoas toquem nos seus telefones centenas, senão milhares, de vezes por dia. E embora muitos de nós lavemos as mãos regularmente depois de ir à casa de banho, cozinhar, etc.., é muito menos provável que pensemos em lavar as mãos depois de tocar nos telefones, tal como escreve o El País.

telemóveis
Foto de Creative Christians no Unsplash

Quer isto dizer que os nossos telefones podem mesmo ser considerados objetos nojentos, repletos de germes. Vários estudos realizados sobre a colonização microbiológica de telemóveis, aliás, mostram que eles podem estar contaminados por muitos tipos diferentes de bactérias potencialmente patogénicas, como E.coli, Staphylococcus, que infecta a pele; assim como Actinobacteria, que pode causar tuberculose e difteria; Citrobacter, que pode causar infeções dolorosas do trato urinário; ou Enterococcus, conhecido por causar meningite, entre muitos outros.

Estudos recentes descobriram que muitos destes patógenos costumam ser resistentes a antibióticos, o que significa que não podem ser tratados com medicamentos convencionais. E isso é preocupante.

É importante, portanto, higienizar diariamente os telemóveis. Como? Utilizando toalhetes ou sprays à base de álcool. Devem conter pelo menos 70% de álcool para higienizar capas e ecrãs.

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