
Os empréstimos à habitação continuaram a desacelerar em agosto, com o respetivo ‘stock’ a somar 99.200 milhões de euros, recuando 100 milhões face a julho e 0,4% em termos homólogos, segundo dados divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).
De acordo com o BdP, relativamente a agosto de 2022, os empréstimos com esta finalidade decresceram 0,4%, "refletindo o aumento das amortizações antecipadas e o abrandamento na procura de crédito à habitação”.
Quanto aos empréstimos ao consumo, atingiram 20.900 milhões de euros no final de agosto, tal como em julho, tendo registado um crescimento de 3,6% em relação a agosto de 2022 (4,0% em julho).
No que se refere ao ‘stock’ de depósitos de particulares nos bancos residentes, totalizava 174.800 milhões de euros no final de agosto, menos 1.400 milhões do que em julho.
De acordo com o BdP, “foram os depósitos à ordem que contribuíram mais para esta evolução, apresentando, em agosto, uma redução de 2.300 milhões de euros”, enquanto os depósitos a prazo (que incluem os depósitos com prazo acordado e os depósitos com pré-aviso) aumentaram 800 milhões de euros. Relativamente a agosto de 2022, os depósitos de particulares nos bancos residentes decresceram 3,5%.
No final de agosto de 2023, os depósitos à ordem e os depósitos a prazo representavam, respetivamente, 47% e 53% do montante total de depósitos (o que compara com 49% e 51%, no final de agosto de 2022).
“Desde o início do ano, os depósitos à ordem constituídos pelos particulares reduziram-se 8.700 milhões de euros”, refere o BdP, notando que “esta redução contrasta com o aumento observado no mesmo período do ano anterior (6.000 milhões de euros)”.
Já os depósitos a prazo aumentaram 1.100 milhões de euros, valor inferior aos 2.600 milhões de euros do mesmo período de 2022.
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