
Há milhares de casas a serem construídas por todo o país no âmbito do Programa 1.º Direito, que conta com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). E a ministra da Habitação, Marina Gonçalves, conta terminar o ano com quase 3 mil novas casas construídas, reforçando que há outras 11.500 habitações ainda em desenvolvimento. Sobre o futuro, a governante não tem dúvidas que esta parceria com os municípios vai continuar, seja quem for que ganhe as eleições legislativas agendadas para dia 10 de março de 2024.
Até ao final de 2023, a ministra da Habitação prevê concluir cerca de 3.000 habitações construídas no âmbito do Programa 1.º Direito:
- 600 novas casas vão ser finalizadas até ao final do ano;
- 2.100 habitações já foram concluídas e entregues às famílias.
O que também sublinha é que há ainda outras 11.500 habitações neste programa que estão em obras ou em fase final de projeto para avançar com a construção, tendo a conclusão prevista até 2026. Já no início de novembro, Marina Gonçalves tinha avançado estes números, referindo que o Programa 1.º Direito teve até então uma execução de 116 milhões de euros. “Temos a perspetiva de duplicar este valor até final do ano, tendo em conta também as novas regras do 1.º Direito”, sublinhou.
Construção de casas no 1.º Direito vai continuar apesar das eleições
Apesar de o Governo estar hoje em gestão – depois da demissão de António Costa – e de haver eleições legislativas à vista, a ministra da Habitação não tem dúvidas que a construção de casas no âmbito do 1.º Direito e a parceria criada entre o Estado e os municípios do país vai continuar no futuro.
“Felizmente está a acontecer por todo o país, está no terreno com todos os municípios esta parceria. E não tenho dúvidas nenhumas que a parceira vai continuar a acontecer e que o investimento que está contratualizado no PRR - porque este Governo se propôs a que ele existisse - irá ser concretizado no âmbito temporal que está definido que é 2026”, disse Marina Gonçalves na visita às obras em curso em Loulé esta quinta-feira (dia 28 de dezembro), citada pela SIC Notícias.
Com a “certeza de que esta política não fica a meio”, Marina Gonçalves quer assim que as estratégias locais de habitação contratualizadas com 276 municípios andem para a frente depois das eleições legislativas de 10 de março, para dar casas a cerca de 87 mil famílias que hoje carecem de habitação digna.
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