
O edifício conhecido como “Mono do Rato”, envolto em grande polémica, ainda poderá vir a sair do papel. Essa é, pelo menos, a intenção dos promotores do projeto, planeado para o Largo do Rato, na capital. A empresa detentora do terreno, a Aldiniz, aguarda apenas decisão favorável do Tribunal Administrativo de Círculo (TAC) de Lisboa, depois de ter pedido a nulidade do despacho que mantém as obras paradas há vários anos.
“Todo este processo está parado há muito tempo e o impasse, como é óbvio, não é do interesse dos promotores deste projeto. Estão a ter prejuízos com a não construção, como é evidente”, diz Nuno Pinto Coelho de Faria, em declarações ao jornal Público. O representante legal da empresa confirma que os promotores mantêm intacta a intenção de erguer o edifício.
O processo arrasta-se há vários anos. Em maio de 2018, o Ministério Público (MP) pediu ao TAC a nulidade da licença de construção emitida pela autarquia de Lisboa, invocando “questões jurídicas relacionadas com a insuscetibilidade de afetação do edifício à atividade hoteleira, a reconversão do espaço público, o acentuar do isolamento da vizinha sinagoga, bem como matéria respeitante à acessibilidade de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida”.
A Aldiniz contestou a ação do MP e apresentou um requerimento para poder continuar as obras do projeto concebido pelos arquitetos Manuel Aires Mateus e Frederico Valsassina.
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