
Os concursos públicos lançados pelas autarquias para a construção ou reabilitação de imóveis para habitação acessível não estão a atrair candidatos. No ano passado, “entre 20 a 30” concursos ficaram desertos.
Segundo Pedro Dominguinhos, presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), citado pelo ECO, que avança a notícia, das centenas de concursos lançados pelas autarquias, “5% a 10%” encerraram sem receber candidaturas.
A ausência de interessados pode ser explicada pelo “preço base baixo para as condições do mercado com que os concursos foram lançados”, que acabam por “não gerar procura junto das empresas”. Mas não só. Além disso, diz, “em particular nos concursos para reabilitação de casas, o volume da empreitada era reduzido, o que desincentivou os empreiteiros”.
Apesar de ter assistido a “uma diminuição dos concursos desertos” nos últimos meses, o responsável considera que o ano de 2024 “é crucial” para o cumprimento da meta fixada com a Comissão Europeia: a construção de 32.800 fogos até 31 de dezembro de 2026.
Recordes-se que o prazo para as autarquias submeterem candidaturas ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) para ter acesso a verbas de financiamento dos projetos de habitação acessível termina a 31 de março.
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