A autarquia de Aveiro aprovou o Programa Municipal de Desenvolvimento Habitacional que vai ajudar a aumentar a oferta de casas por diversas vias. A ideia passa por dar mais casas sociais, habitação a custos controlados e ainda promover o desenvolvimento de residências universitárias de acordo com as necessidades do município de Aveiro.
O novo Programa Municipal de Desenvolvimento Habitacional foi aprovado na passada quinta-feira, dia 4 de abril, pelo Executivo Municipal e Aveiro. O objetivo passa por “dar resposta às tensões provocadas pela forte pressão da procura de habitação em relação à oferta, em múltiplas tipologias de alojamento (…), à existência de preços altos na compra e no arrendamento de habitação (…), situação que carece de intervenção com a utilização de diferentes instrumentos”, lê-se em comunicado publicado pela comunidade intermunicipal da Região de Aveiro.
Em concreto, este programa vai dar prioridade a áreas da habitação social, da habitação a custos controlados, do apoio ao alojamento por arrendamento, das residências universitárias e do apoio ao investimento.
Assim, estratégia para a área da Habitação da Câmara Municipal de Aveiro passa por concretizar 10 objetivos, como:
- Recolocar casas vagas e degradadas no mercado de arrendamento;
 - Promover a manutenção da habitação;
 - Reabilitar imóveis existentes;
 - Criar soluções para os bairros e edifícios degredados ou em situação ilegal e/ou de marginalidade social;
 - Dar habitações sociais para alojamento de pessoas isoladas e carenciadas, em situação de risco social ou sem-abrigo:
 - Criar respostas para as necessidades de Residências Universitárias e do Alojamento Turístico;
 - Planear o desenvolvimento de áreas de expansão habitacional, promovendo maior acesso a habitação a custos controlados;
 - Criar espaços verdes e equipamentos desportivos e recreativos;
 
Além disso, o município de Aveiro quer aumentar “os laços de relações humanas através de iniciativas imateriais de envolvimento de vizinhança e participação na comunidade, nomeadamente em áreas residenciais marcadamente desprovidas desse tipo de vivência, promovendo a fixação e o rejuvenescimento populacional”, refere ainda o documento.
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