Estudo da EDULOG mostra que aproximadamente 66% dos estudantes destas áreas dependem da ajuda familiar para frequentar o Ensino Superior.
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Quase metade (48%) dos estudantes deslocados em Lisboa e no Porto não possuem contrato formal de arrendamento e 51% afirmam que o senhorio não emite recibos de renda, revela o estudo da EDULOG, publicado esta quinta-feira, 21 de novembro de 2024. 

Embora as residências universitárias tenham um papel fundamental para os estudantes deslocados, o estudo salienta que a oferta é insuficiente, “o que agrava a dificuldade de acesso a alojamento de qualidade e a preço acessível”. Apenas 3% dos estudantes deslocados que concorrem a uma vaga numa residência universitária obtêm lugar.

A satisfação com as condições de alojamento “mostra-se relativamente positiva” entre os estudantes que conseguem vagas em residências universitárias, principalmente no Grande Porto, “onde os níveis de satisfação são maiores e refletem o acesso a condições adequadas de estudo, como a ligação à internet e o mobiliário, essenciais para uma experiência académica positiva”.

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EDUSTAT 2024

Na Grande Lisboa, contudo, os níveis de satisfação são um pouco mais baixos, indicando uma possível carência na infraestrutura das residências e um maior descontentamento com os custos associados, revela a EDULOG. 

O estudo sublinha ainda que aproximadamente 66% dos estudantes da Grande Lisboa e do Grande Porto dependem da ajuda familiar para frequentar o Ensino Superior, e apenas 18% têm acesso a bolsas de estudo, “uma percentagem considerada insuficiente para responder às necessidades da população estudantil deslocada”.

Além disso, “a maior parte dos estudantes nestas regiões provém das áreas de origem, com 59% a residir no local onde estudam, enquanto 38% são deslocados e vivem, temporariamente, nestas duas áreas sujeitas a grande pressão imobiliária”. 

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