Até setembro foram entregues 1.700 casas a famílias carenciadas. Objetivo é chegar à 59.000 habitações em 2030.
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Foto de Henry Gillis na Unsplash

Os projetos promovidos pelas autarquias no âmbito do Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, conhecido por 1º Direito, estão a apresentar um ritmo de concretização lento. Os números mais recentes do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) confirmam esse cenário: até 30 de setembro de 2024 foram entregues 1.700 casas, menos de 3% da meta de 59.000 habitações fixada para 2030.

Segundo o Expresso, verificou-se nos últimos meses, no entanto, maior dinâmica na aprovação de projetos. A “dificuldade de obtenção de resposta por parte do IHRU”, a “burocracia do processo” e as dificuldades na “adesão das empresas de construção” continuam a ser os maiores entraves no avanço dos processos, apontam os responsáveis de autarquias que estão a implementar nos seus concelhos os projetos para a construção e reabilitação de fogos, financiados através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). 

A entrada em funções do novo presidente da entidade, Benjamim Pereira – em 13 de setembro –, trouxe uma nova dinâmica ao instituto público, tanto na aceleração dos processos como no pagamento dos reembolsos dos financiamentos aos projetos de habitação, escreve a publicação. 

Recentemente, em entrevista ao idealista/news, Benjamim Pereira disse que o IHRU se depara com falta de recursos humanos e de tecnologia e que está a “tentar evitar” que as dificuldades encontradas na instituição, tutelada pela Secretaria de Estado da Habitação, condicionem a execução do PRR.

“Estamos a fazer um diagnóstico por equipas profissionais, melhorar os processos e, no fundo, dar uma resposta para cumprir com aquilo que é a missão e os objetivos do IHRU, priorizando claramente o PRR, que é a nossa prioridade máxima neste momento”, referiu.

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