Contam-se 12 municípios que reduziram o IMI a pagar em 2025 nas duas áreas metropolitanas. Em nenhum o imposto subiu.
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IMI em Lisboa e no Porto 2025
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Quase todos os municípios das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto já definiram a taxa de IMI a aplicar em 2025 – o único que falta é Almada. E, ao analisar os dados do Portal das Finanças, salta à vista que nenhum autarca decidiu aumentar este imposto. Há, sim, 22 municípios que mantiveram o IMI e outros 12 que decidiram mesmo descê-lo num ano de eleições autárquicas. Descobre neste artigo preparado pelo idealista/news quanto é que se vai pagar de IMI em 2025 em cada município da Grande Lisboa e do Grande Porto.

Grande Lisboa: onde é que o IMI desceu em 2025? 

IMI em Lisboa 2025
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Entre os 18 municípios da Grande Lisboa, verifica-se que 11 autarcas decidiram manter a taxa de IMI inalterada e que houve mesmo reduções deste imposto em seis concelhos, onde se destaca Odivelas e Cascais entre as maiores reduções. Já em Almada ainda não há dados disponíveis, uma vez que o seu orçamento para 2025 não passou no crivo da assembleia municipal (a proposta propunha manter o IMI em 0,35%).

Os concelhos que têm as taxas de IMI mais elevadas são Mafra, que aplica mesmo a taxa máxima permitida por lei de 0,45%, Sesimbra (0,4%) e Setúbal (0,37%). Estas taxas de IMI não sofreram alterações face ao ano anterior.

A boa notícia é que com a redução do IMI em Palmela (de 0,310% para 0,30%) há agora um total de sete municípios da área metropolitana de Lisboa a aplicar a taxa mínima de IMI (0,3%), mais um do que no ano anterior. Entre estes concelhos que aplicam o IMI mais baixo estão, por exemplo, Lisboa, Oeiras, Sintra e Amadora.

Grande Porto: quais são os 7 municípios que aplicam a taxa mínima?

IMI 2025 Porto
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No Norte do país, o cenário é idêntico. Também 11 dos 17 municípios do Grande Porto mantiveram a taxa de IMI em 2025 sem quaisquer alterações, como foi o caso do concelho da Invicta (fixou em 0,324%) e de Vila Nova de Gaia (0,360%). E seis autarquias decidiram reduzir o imposto pago pelas famílias proprietárias de casas e outros prédios urbanos. 

A maior descida de todas foi registada na Trofa, de 0,410% para 0,390%. Mas ainda assim este continua a ser o concelho que aplica a taxa de IMI mais elevada de toda a área metropolitana da Invicta, mostram ainda os dados do Portal das Finanças. Logo a seguir está Matosinhos, com um imposto de 0,37%.

Destacam-se dois municípios da Área Metropolitana do Porto que aplicam a taxa de IMI por freguesias e que decidiram reduzir o imposto em 2025:

  • Espinho: “Foi fixada uma taxa de IMI de 0,37% para os prédios urbanos aplicada nas fregue­sias de Espinho, Anta e Silvalde e a taxa de 0,34% para as fregue­sias de Paramos e Guetim”, lê-se num comunicado da autarquia.
  • Gondomar: este município fixou a taxa mais baixa de 0,3% para os prédios urbanos localizados na União de Freguesias da Foz do Sousa e Covelo, na União de Freguesias de Medas e Melres e na Lomba (antes era de 0,343%). E para as freguesias de Baguim do Monte, Fânzeres e S. Pedro da Cova, Gondomar, Valbom e Jovim e Rio Tinto, a taxa passa a fixar-se nos 0,38% (0,39% no ano anterior), explicam numa nota de imprensa.

Apesar dos recuos, o número de municípios do Grande Porto que aplica a taxa mínima de IMI manteve-se em sete em 2025 (igual número face ao ano passado). Entre eles está Vila do Conde e Póvoa de Varzim. 

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