
Um grupo de 15 cidades europeias lideradas por Barcelona - do qual Lisboa faz parte - desafiou Bruxelas a lançar um Fundo de Habitação Acessível que mobilizará um mínimo de 300.000 milhões de euros por ano para financiar habitação social e renovar a oferta atual em todos os Estados-membros.
Em causa está o Plano de Ação Europeu para a Habitação elaborado pela aliança "Autarcas pela Habitação", que inclui a cidade espanhola e a capital portuguesa, além de Amesterdão, Atenas, Bolonha, Budapeste, Florença, Gante, Leipzig,b Lyon, Milão, Paris, Roma, Varsóvia e Zagreb.
A apresentação do documento em Bruxelas esteve a cargo dos presidentes de Câmara de Barcelona, Jaume Collboni, e de Roma, Roberto Gualtieri, e contou com a presença da Vice-Presidente Executiva para a Transição Limpa, Justa e Competitiva da Comissão Europeia e responsável pela Concorrência, Teresa Ribera, e do Comissário Europeu para a Habitação, Dan Jorgensen.
As cidades estimam que é necessário um investimento de 80.000 milhões de euros para construir 200.000 novas casas a preços acessíveis e renovar um milhão de casas num horizonte de quatro anos.
"Saudamos esta proposta dos autarcas", disse Ribera antes de avançar que o executivo da UE irá avaliá-la para especificar como pode responder a este "importante pedido e garantir habitação acessível".
Por seu lado, o Comissário Jorgensen admitiu que Bruxelas partilha a análise dos autarcas e comprometeu-se a analisar "como disponibilizar mais fundos para construir mais casas", tanto no âmbito das possibilidades oferecidas pelo financiamento da UE como através do Banco Europeu de Investimento (BEI).
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