
segundo o estudo semestral da cbre “prime office occupancy costs”, hong kong continua a ser a cidade com os escritórios mais caros do mundo, assumindo uma posição dominante também na ásia, onde se encontram outros três mercados com os preços mais elevados: dois em pequim (china) e um em nova deli (índia)
os custos de ocupação globais de 1.976 euros por m2 por ano na zona central de hong kong lideraram a lista dos mais caros pela terceira vez consecutiva. o west end de londres seguiu-se, com custos de ocupação totais de 1.869 euros. a finance street de pequim, o central business district (cbd) – centro de negócios - de jianguomen, também em pequim, e o cbd de connaught place, em nova deli (índia), completaram o “top 5”
os restantes mercados da região ásia-pacífico que integram o “top 10” incluem o west kowloon de hong kong (em 6º lugar) e tóquio (marunouchi/otemachi) (8º lugar). o mercado do midtown de manhattan (10º), em nova iorque, regressou ao “top 10” pela primeira vez desde o início de 2012, juntamente com moscovo (7º) e a city de londres (9º)
em portugal, o custo total de ocupação de um escritório é de 296,70 euros, que inclui o custo de renda e condomínio por m2. este custo não sofreu alterações nos últimos 12 meses. relativamente ao porto, o custo total é de 187,25 euros reflectindo uma redução de 9,6%, essencialmente devido à procura em baixa
além da classificação do west end de londres como segundo mercado mais caro do mundo, os outros mercados da região que integram o “top 10” da lista são moscovo (com um custo de ocupação de 1.451 euros por m2) e a city de londres (1.117 euros por m2)
de acordo com o relatório da cbre, em termos globais, os custos de ocupação subiram uns escassos 1,4% comparativamente ao período homólogo, uma vez que o modesto crescimento nas américas e ásia-pacífico foi parcialmente anulado por um ligeiro decréscimo na europa contudo, a modesta subida da média global encobriu subidas significativas em mercados como jacarta, na indonésia, e a zona suburbana de houston, no texas, que registaram subidas de 38,9% e 21,2%, respectivamente
as difíceis condições económicas e as iniciativas de contenção de custos conduziram a uma procura mais baixa de espaços de escritórios e restringiram os preços em muitos mercados do sul da europa, incluindo madrid, milão, roma, atenas, valência e porto
a cbre monitoriza os custos de ocupação de espaços de “escritórios prime” em 127 mercados do mundo inteiro. entre os 50 mercados identificados como os mais caros do mundo, 21 localizam-se na região ásia-pacífico, 18 na região emea (europa, médio oriente e áfrica) e 11 nas américas
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