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Ministro apresenta proposta para exportar energia renovável portuguesa para a UE

A União Europeia não conseguirá atingir as novas metas de clima e energia para 2030, a custos suportáveis para os consumidores, se não comprar energia renovável a Portugal e Espanha, países mais abundantes em vento e sol e, por isso, mais baratos para produzir.

De acordo com o jornal Público, este é o motivo de base que o Governo português apresenta para a proposta inédita que enviou esta semana à Comissão Europeia e que pode levar o país a tornar-se exportador de energia renovável para a UE.

Na passada terça-feira, o ministro do Ambiente e da Energia, Jorge Moreira da Silva, enviou aos comissários europeus com as respetivas áreas uma carta em que propõe uma meta vinculativa de 25% de capacidade de interligação das redes elétricas entre todos os estados-membros até 2030. “É um assunto prioritário”, diz, dada “a necessidade de transferência física, entre estados-membros, da electricidade produzida de fontes renvováveis”, a custos eficientes, cita o mesmo jornal.

A meta defendida significa, na prática, que a UE deve ter "auto-estradas" de electricidade com espaço suficiente para deixar circular 25% da capacidade de produção instalada em todo o seu território dentro de 16 anos. Como meta intermédia para 2020, defende 12% e, “no muito curto prazo”, 10%. “Se a política europeia para 2030 quer impulsionar o uso de energias renováveis, isto significa que precisamos de um roteiro” para as interligações, escreve o ministro.

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