
O preço das casas para arrendar em todos os bairros da ilha de Manhattan, em Nova Iorque, registou um aumento médio de 25% desde o início do ano, segundo dados da StreetEasy. Nos bairros do Soho, Little Italy e Nolita, os preços subiram mais de 50%, atingindo um valor médio de 4.322 dólares por mês (4.080 euros ao câmbio atual), enquanto o preço médio mais alto de toda a cidade está em Tribeca, com 7.290 dólares por mês (6.882 euros), depois de subir 30,2%.
Os inquilinos que deixaram o bairro mais caro da cidade em massa durante a pandemia agora estão a regressar, enquanto outros procuram novos apartamentos na cidade. A alta procura está a causar impacto na oferta de apartamentos, segundo especialistas.
A chegada massiva de vacinas contra a Covid-19 aos EUA no início de 2021 permitiu que as pessoas começassem a pensar em voltar à sua vida anterior no centro da maior cidade do país. Depois destes três bairros, na vizinha East Village, os aumentos também foram relevantes: cerca de 48% (3.700 dólares/mês, cerca de 3.500 euros/mês, ao câmbio atual).
"Os arrendamentos estão a subir ao ritmo mais rápido desde que a StreetEasy começou a acompanhar o mercado em 2011", disse Joshua Clark, economista da Zillow, proprietária da StreetEasy. No período anterior à pandemia, os aumentos anuais foram em média abaixo de 10% na última década.
Fora de Manhattan, também foram observados aumentos significativos nos bairros de Williamsburg e Carroll Gardens, em Brooklyn, onde os aumentos de preços ultrapassaram os 36%. A maioria dos bairros de Queens teve aumentos mais moderados. Nos distritos de Long Island e Astoria, as rendas aumentaram em média pouco mais de 20%.
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