
Viver sozinho numa casa arrendada em Nova Iorque é, hoje, um verdadeiro luxo. Isto porque, de acordo com a análise da Zillow, os inquilinos da cidade mais populosa dos EUA que moram sozinhos em apartamentos T1 estão a gastar, em média, mais 19.500 dólares por ano (cerca de 18.300 euros à taxa de câmbio atual) do que os casais que moram juntos nesta cidade. Em Manhattan, a diferença é ainda maior: quem vive sozinho gasta por ano mais 24.000 dólares (22.500 euros) do que quem resolve morar junto.
Os solteiros podem poupar em várias coisas que ficarão mais caras para duas pessoas. Mas no que diz respeito à habitação, principalmente se arrendada, a situação é bem mais complicada para quem decide viver sozinho. Para chegar a esta conclusão, a Zillow calculou quanto um único inquilino terá de pagar anualmente por um apartamento T1 arrendado e comparou com os gastos de quem divide uma casa arrendada com um parceiro.
De acordo com os resultados, quem escolhe morar sozinho nos EUA sujeita-se a pagar um "imposto de solteiro" anual de até 19.500 dólares (18.300 euros). E quem mora em casal pode economizar até 39.000 dólares por ano (cerca de 36.500 euros).
É em Nova Iorque onde o custo de viver sozinho numa casa arrendada é maior. Mas a análise da Zillow conclui que esta é uma realidade bem visível em grandes cidades norte-americanas, como Los Angeles, São Francisco ou Seattle. Em São Francisco, os solteiros pagam um “imposto” de 14.114 dólares (13.200 euros), o segundo mais alto, seguido dos vizinhos de São José, com 12.401 dólares (acima dos 11.600 euros).
Também a nível nacional há diferenças: o "imposto para solteiros" aproxima-se dos 7.000 dólares por ano (cerca de 6.550 euros) e a poupança dos casais que arrendam casa juntos chega a quase 14.000 dólares por ano (cerca de 13.200 euros).
“Morar sozinho permite que os inquilinos vivam como quiserem, mas toda essa liberdade tem um custo”, disse Amanda Pendleton, especialista em tendências de habitação da Zillow. Por isso mesmo, “os inquilinos que considerem viver sozinhos este ano devem decidir se o custo vale a pena”, conclui.
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