
O arquiteto norte-americano Ricardo Scofidio, que teve impacto no desenho da Nova Iorque moderna, morreu na quinta-feira (dia 6 de março) aos 89 anos. São várias os edifícios emblemáticos que contam com o seu cunho arquitetónico nesta e noutras cidades dos EUA, como a construção do High Line Park ou a expansão do Museum of Modern Art (MoMA).
A morte do arquiteto nascido em Nova Iorque em 1935 foi anunciada pelo estúdio que fundou Scofidio + Renfro (DS+r) na sua página de Instagram. Na nota divulgada referem que Ricardo Scofidio faleceu “pacificamente” na passada quinta-feira “rodeado pela sua família, incluindo a sua parceira na vida e no trabalho, Elizabeth Diller”.
O arquiteto “teve um impacto profundo em nossa prática arquitetónica, estabelecendo o estúdio com a missão de criar espaço nas suas próprias condições. Os sócios e diretores da empresa, muitos dos quais colaboraram com ele durante décadas, vão prolongar o seu legado arquitetónico no trabalho que continuaremos a realizar todos os dias”, refere ainda a DS+r, indicando que nas próximas semanas vai ser anunciado um memorial para celebrar a vida e a obra de “Ric”.

Depois de ter estudado na Universidade de Columbia e na Cooper Union School of Architecture, Ricardo Scofidio foi professor universitário durante uma década nesta última instituição, onde conheceu Diller, que era sua aluna. E no final dos anos 70 reforçou a sua viagem pela arquitetura passando a assinar projetos de renome ao lado da sua mulher e também arquiteta, escreve o Público.
O seu legado na arquitetura é vasto não só em Nova Iorque, como em várias norte-americanas como Los Angeles e Boston, e ainda lá fora em países como China, Japão ou a Rússia. Mas foi na cidade de Nova Iorque que os seus projetos deixaram a maior marca de todas. Uma duas suas obras mais emblemáticas foi o High Line, o parque sobre os carris do metropolitano da cidade que transformou o lado oeste da cidade que nunca dorme.
Além disso, também interveio no desenvolvimento do centro cultural The Shed e em dois edifícios essenciais da Nova Iorque artística: a renovação do Lincoln Center e a expansão do Museum of Modern Art (MoMA), refere a mesma publicação.

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