A decisão de aumentar de 600 para 675 euros o limiar a partir do qual os salários dos trabalhadores do Estado serão cortados alargou o universo de pessoas que escapam à redução de 2,5% a 12% prevista para o próximo ano. Do total de 740 mil trabalhadores da Administração Pública e do setor empresarial do Estado, 140 mil (19%) ficam de fora.
Em declarações ao jornal Público, fonte oficial do Ministério das Finanças disse que “com a passagem do limite de isenção para 675 euros, ficam desonerados de corte perto de 95 mil funcionários públicos”, valor que compara com os “cerca de 55 mil” que estavam fora da medida quando o limite era de 600 euros.
“Se considerarmos também os trabalhadores do setor empresarial do Estado, o número de trabalhadores que ficam sem qualquer corte ascenderá a cerca de 140 mil”, acrescentou a mesma fonte.
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