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cerca de 20% dos imóveis na posse de fundos estão desocupados

O mercado de arrendamento de escritórios esteve “mais ativo” no terceiro trimestre do ano, embora se mantenha “muito pouco expressivo”. Segundo um relatório da consultora CBRE, o mercado beneficiou do facto de terem sido conseguidos os “três maiores negócios do ano” – Schneider Electric, Astington Services e Subsea 7 –, o que significou “uma evolução positiva face ao trimestre anterior”, com a absorção bruta a superar os 19.000 m2, traduzindo um aumento trimestral de 27,6%.

De acordo com o Construir, que se apoia nos dados do relatório, apesar desta performance, a absorção acumulada até ao terceiro trimestre “corresponde a menos de 40% do valor observado no período homólogo”. “Perspetiva-se que a absorção deva manter a tendência que tem seguido nos últimos meses, de forma a que o indicador anual deverá ficar aquém dos 100 mil m2 verificados no ano passado”, adiantou a consultora.

Até final do ano, devem estar concluídos mais de 28.400 m2 de espaços empresariais, dos quais 74% são “promoção especulativa”. O aumento da oferta disponível “deverá continuar a tendência de subida da taxa de disponibilidade e a redução do valor das rendas prime”, refere o relatório.

Citado pela publicação, André Almada, diretor sénior de Agência de Escritórios, Comércio, Industrial e Logística da CBRE, disse que se está a atravessar “um dos piores anos do mercado de arrendamento de escritórios em Lisboa”. “É muito provável que o total de absorção em 2013 fique próximo do registado em 2011 (88.000 m2), ano em que se verificou o nível de absorção mais baixo desde que é feito este apuramento de informação”, adiantou. 

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