"Na Amazon, os trabalhadores são encorajados a destruir as ideias uns dos outros nas reuniões, a trabalharem até tarde (os emails chegam depois da meia noite, seguidos por mensagens a questionar por que ainda não foram respondidos) e a manter padrões que a empresa se gaba de serem irracionalmente elevados".
Este é um excerto de um longo artigo sobre a realidade de trabalho na Amazon que o The New York Times publicou este fim de semana e foi citado pelo Dinheiro Vivo.
O jornal norte-americano, relata o site português de notícias, entrevistou mais de 100 antigos e atuais trabalhadores da retalhista online e garante que "a empresa está a experimentar até onde pode pressionar os trabalhadores de colarinho branco para que eles alcancem as suas ambições".
"Os falhados vão-se embora ou são despedidos nas dispensas anuais de trabalhadores - um Darwinismo propositado, disse um antigo diretor de recursos humanos da Amazon. Alguns trabalhadores que sofreram de cancro, abortos e outras crises pessoais disseram que foram avaliados injustamente ou eliminados em vez de terem tempo para recuperar", pode ainda ler-se na reportagem.
Entretanto, segundo diz o Dinheiro Vivo, o CEO da empresa que emprega 180 mil trabalhadores, Jess Bezos, reagiu ao artigo do NYT. "O artigo não descreve a Amazon que eu conheço ou os Amazonianos preocupados com quem trabalho todos os dias", disse o responsável, num comunicado interno a que o GeekWire teve acesso.
Bezos reconhece, ainda assim, que as histórias do NYT relatam "práticas de gestão chocantemente insensíveis" e pede aos trabalhadores que, se tiverem conhecimento de histórias semelhantes, as reportem aos recursos humanos ou diretamente a si. "Mesmo que seja raro ou um caso isolado, a nossa tolerância para tal falta de empatia tem de ser zero", escreveu.
Presidente da Amazon é o pior patrão do mundo
O presidente da Amazon, Jeff Bezos, venceu o título de pior patrão do mundo numa votação feita pela internet durante o terceiro congresso da Confederação Internacional de Sindicatos (CSI) que se realizou em Berlim. Bezos foi eleito no 3.º congresso da Confederação Internacional de Sindicatos, por simbolizar "o poder das empresas que estão praticamente fora do controlo dos governos".
Amazon vai reciclar o calor dos seus servidores para aquecer a nova sede (fotos)
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Salários a subir aumentam poder de compra de trabalhadores em Portugal
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OA propõe carreira especial dos Arquitetos da Administração Pública
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O anteprojeto de reforma da legislação laboral aprovado pelo Governo, que será negociado com os parceiros sociais, prevê a revisão de “mais de uma centena” de artigos do Código do Trabalho e já foi contestado pelas centrais sindicais. As alterações previstas na proposta — designada "Trabalho XXI" e que o Governo apresentou visam desde a área da parentalidade (com alterações nas licenças parentais, amamentação e luto gestacional) ao trabalho flexível, formação nas empresas
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A população empregada em Portugal, no 2.º trimestre de 2025, atingiu 5248,3 mil pessoas, um aumento de 1,3% face ao trimestre anterior e de 2,9% comparado com o mesmo período de 2024. Este crescimento reflete a recuperação contínua do mercado de trabalho, apesar dos desafios económicos globais. Segundo o INE, o teletrabalho mantém-se relevante, com 20,9% dos trabalhadores e a taxa de desemprego caiu para 5,9%, menos 0,7 pontos percentuais que no trimestre anterior, evidenciando uma melh
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