
A ampliação da sede da Amazon em Seattle (EUA) não deixará ninguém indiferente. A gigante das vendas online revelou em maio no que consistiam as obras de melhoramento e ampliação dos seus escritórios – três enormes cúpulas que terão uma biosfera própria e um edifício de escritórios com 37 andares –, mas agora ficou a saber-se como os trabalhadores da empresa vão resistir ao rigoroso frio do inverno da cidade do Starbucks: a Amazon vai aquecer os espaços da nova sede aproveitando o calor produzido pelos seus servidores.
O maior desafio que se põe para por em marcha esta curiosa e sustentável iniciativa é o transporte do ar quente, porque o centro de processamento de dados está situado num edifício um pouco longe daquela onde nascerá a nova sede.

Ainda assim, a empresa liderada por Jeff Bezos tem tudo pensado: o calor dos servidores vai aquecer um depósito de água que, mediante uma canalização subterrânea, chegará às três cúpulas. Quando estiver fria, a água regressará ao edifício original e será reutilizada para refrigerar a sala de servidores.
“Haverá empresas que reutilizam o calor produzido pelos seus servidores, mas não será habitual que esse mesmo calor possa ser ‘transportado’ entre edifícios que estão separados”, referiu Mike O’brien, autarca de Seattle.






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