A coleta de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) aumentou 13% no ano passado face a 2013, quando desde 2009 tinha subido, em média, 5,4%. Face a 2008, verificou-se um aumento de 35%. Lisboa, Sintra, Cascais, Porto e Gaia continuam a ser os municípios que arrecadaram mais IMI, sendo que só a autarquia de Lisboa recebeu 111 milhões de euros (mais 15,1% que em 2013).
Segundo a TSF, que se apoia em dados publicados no Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, houve 13 municípios que registaram uma descida da coleta de IMI. As maiores quedas, em termos percentuais, verificam-se em Freixo de Espada à Cinta (-11,6%), Santa Marta de Penaguião (-10.7%) e Paços de Ferreira (-9,5%).
No que diz respeito ao Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), as receitas mais que duplicaram em oito municípios. O imposto que decorre da venda de património imobiliário teve um aumento de 28,6% face a 2013 (mais 108,4 milhões de euros), o que contrasta com as descidas consecutivas dos anos anteriores. Entre 2007 e 2013, a receita com este imposto baixou 57%, escreve a publicação.
Em Santiago do Cacém (107,4%), Faro (+116,4%), Óbidos (+121.8%), Trofa (124,1%), Vila do Bispo (+169,9%) e Oeiras (+184,3%) as receitas com a coleta de IMT mais que duplicaram, mas o crescimento é ainda mais expressivo em Torres Novas (+243,2%) e na Figueira da Foz (+248,4%).
De referir que o IMT, que adquire maior importância nos municípios de maior dimensão, será progressivamente reduzido nos próximos anos, até ser extinto em 2018.
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