
A receita do Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (AIMI) “deve ser diminuta” e, “se não houver mais asneiras”, os investidores estrangeiros vão continuar a apostar no imobiliário nacional. Quem o diz é Luís Lima, presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP).
“Se o Estado não fizer mais asneiras, o investimento estrangeiro vai chegar a cidades como Coimbra, Viseu, Braga, que já está a chegar, ou Aveiro e Guimarães”, adiantou o responsável, citado pela Lusa.
Para o líder da associação de mediadores, a construção junto de cidades mais pequenas continua a ser um problema enquanto nos centros de Lisboa ou Porto “não há ativos” suficientes para a procura. “Em algumas zonas de Lisboa e do Porto os preços estão acima do que é razoável”, frisou, reafirmando ser bom que exista construção em algumas zonas onde a reabilitação não chega.
Já Manuel Reis Campos, presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), considera que o setor do imobiliário tem de ser “encarado enquanto vetor essencial para a dinamização da economia e do emprego, e não como inesgotável fonte de receitas”. O essencial é haver uma “verdadeira política da habitação, correspondendo a uma visão global e integrada”, acrescentou.
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