Passaram apenas 149 dias desde que, a 18 de setembro de 2016, se realizou a cerimónia de encerramento dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro. Com este evento, a cidade brasileira encerrava o seu ciclo olímpico, um sonho que custou mais de 6.000 milhões de euros e que após a realização do maior evento desportivo do ano acabou por ter perdas adicionais de cerca de 40 milhões de euros.
Mas isto nem é o pior: cinco meses depois do fim das competições, a aldeia olímpica está repleta de instalações abandonadas ou em semi-ruínas, desde o outrora lendário estádio do Maracanã aos circuitos de canoagem e de bicicleta de montanha.
O município do Rio de Janeiro é incapaz de assumir os custos de manutenção e muito menos de encontrar uma empresa privada que queira fazer a exploração das infraestruturas. Além disso, os organizadores dos Jogos Olímpicos ainda devem cerca de 500.000 euros em contas de eletricidade em atraso.
O resultado está à vista...
Do ouro ao abandono: 16 exemplos do que fica quando terminam os Jogos Olímpicos
Os Jogos Olímpicos (JO) são um desastre. A prova é que as 25 Olimpíadas – de verão e de inverno – realizadas entre Los Angeles 1932 (EUA) e Sarajevo 1984 (Bósnia e Herzegovina) foram deficitárias. E o cenário não mudou depois disso: em Albertville 1992 (França), Sydney 2000 (Austrália), Atenas 2004 (Grécia), Turim 2006 (Itália), Pequim 2008 (China) e Sóchi 2014 (Rússia) perdeu-se muito dinheiro, o que prejudicou os organizadores. Resta saber qual será o balanço dos JO do Rio
Radiografia do dia: Quanto custa organizar Jogos Olímpicos?
Os Jogos Olímpicos (JO) de inverno deste ano, que decorrem em Sochi, na Rússia, até 23 de fevereiro – começaram na quinta-feira (dia 6) –, são os mais caros da história, sendo que também estão incluídos os JO de verão. Ao todo, foram gastos 38 mil milhões de euros para tornar possível a competição, um valor mil vezes superior ao custo dos JO de Londres de 1948, por exemplo.
Vaticano prepara a primeira trienal de arte contemporânea para 2026
O Vaticano, através do Dicastério para a Cultura e a Educação, anunciou que vai organizar uma trienal de arte contemporânea, cuja primeira edição está prevista para 2026. A iniciativa, que envolve diversas universidades católicas, terá como tema “Exercícios de Empatia” e será organizada em simultâneo em cerca de dez cidades, procurando dialogar com as cenas artísticas locais e reforçar a ligação da Igreja à arte contemporânea.
Menos burocracia, mais casas: a receita para a habitação acessível
A maioria dos norte-americanos (mais de 80%, segundo um inquérito da Associação Nacional de Construtores de Habitação dos EUA) considera que a capacidade para suportar as despesas relacionadas com a habitação é um problema social.No entanto, apesar do consenso generalizado de que a habitação está demasiado cara, os promotores continuam a ter dificuldade em construir as casas necessárias para aumentar a acessibilidade habitacional.
As 40 cidades mais poderosas do mundo são...
Londres mantém a liderança como a cidade mais poderosa do mundo. A capital britânica alcança 1.655,4 pontos, destacando-se pela sua influência económica, diversidade cultural, qualidade de vida e capacidade de atração internacional. Nova Iorque (1.505,8 pontos) e Tóquio (1.445,4) completam o pódio. Segundo o Global Power City Index 2024, elaborado pela Mori Memorial Foundation e divulgado pelo portal RankingRoyals, no contexto ibérico, Madrid ocupa a 11.ª posição, com 1.153,2 ponto
Crise imobiliária força investidores internacionais a vender ativos na China
O setor imobiliário na China enfrenta uma pressão crescente, com investidores internacionais a tentar vender imóveis adquiridos por milhares de milhões de dólares, muitas vezes a preços significativamente inferiores aos de compra. Desde o final de 2024, a BlackRock, Carlyle Group e outros gestores de investimento têm registado perdas substanciais na alienação de edifícios comerciais, enquanto bancos credores, como o HSBC e o Standard Chartered, alertam para um aumento dos incumprimento
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