'Lisboa, Que Futuro?', este é o ponto de partida que serve de base à Conferência Internacional, organizada pelo ISCTE — Instituto Universitário de Lisboa, e que decorre hoje e amanhã, (17 e 18 de abril, respetivamente). O objetivo do encontro é debater as mudanças que a capital portuguesa tem vivido, nos tempos mais recentes - a nível do turismo e habitação - à luz de experiências internacionais de outras cidades que enfrentam o mesmo fenómeno, como Nova Iorque e Barcelona.
Segundo a organização da conferência, da responsabilidade da DINÂMIA`CET-IUL (Centro de Estudos sobre a Mudança Socioeconómica e o Território, do ISCTE, “a profundidade destas transformações e a velocidade com que as mesmas estão a decorrer reforçam o carácter de urgência do debate” entre cidadãos, políticos e os mais diversos stakeholders que intervêm na cidade.
“Culpar o Alojamento Local pelo problema habitacional é procurar um bode expiatório”
O número, cada vez maior, de casas dedicadas ao Alojamento Local (AL) em Lisboa tem suscitado polémica. Será que está a contribuir para o aumento do preço de venda das casas e do valor das rendas na capital? “O problema maior de tudo isto é a falta de atratividade do arrendamento tradicional, agravado, e muito, na zona histórica”, defende em entrevista ao idealista/news Eduardo Miranda, presidente da Associação de Alojamento Local em Portugal (ALEP).
Movimento popular pede aos governantes para limitar preços do arrendamento em Lisboa
A "drástica" subida das rendas das casas em Lisboa está a gerar uma onda de contestação, cada vez maior, junto da sociedade civil e não só. Um conjunto de cidadãos e de 20 organizações criou o movimento “Morar em Lisboa” e escreveu uma carta aberta aos governantes a pedir “a adoção urgente de uma política nacional e municipal de habitação, que favoreça e dinamize o arrendamento, público e privado, com direitos e deveres, com segurança e estabilidade”, entre outros.
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