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... E o sul de Portugal continua a ser o melhor sítio do mundo para passar a reforma
Vista panorâmica sobre Portimão, no Algarve. GTRES

Portugal continua a estar definitivamente no radar. A prová-lo está, por exemplo, o facto do Algarve e de Lisboa serem dois dos dez melhores sítios do mundo para passar a reforma. O Algarve, de resto, ocupa o primeiro lugar do ranking pelo quarto ano consecutivo, sendo o custo de vida, a segurança e o clima alguns dos fatores tidos em conta na elaboração da lista. Já a capital está no sétimo posto.

Em causa está uma lista elaborada pelo site Live and Invest Overseas, que analisou 14 “tópicos” para concluir que o Algarve volta a liderar o ranking “The World's Best Places to Retire in 2017”.

Entre as áreas analisadas estão, por exemplo, o custo de vida, o acesso à saúde, a segurança, o clima, a existência de infraestruturas e de comunidades de cidadãos estrangeiros.

Estes são os 10 melhores sítios do mundo para passar a reforma:

  1. Algarve, Portugal
  2. Valletta, Malta
  3. Mazatlán, México
  4. Abruzos, Itália
  5. Saint-Chinian, França
  6. Kuala Lumpur, Malásia
  7. Lisboa, Portugal
  8. Budapeste, Hungria
  9. San Miguel de Allende, México
  10. George Town, Malásia

Será Lisboa a nova Berlim?

Lisboa não é, no entanto, apenas uma das melhores cidades para passar a reforma. A capital, que teima em estar na moda além-fronteiras, volta agora a ser notícia por ser considerada um novo “hotspot” cultural e turístico. A CNN deixa, de resto, uma questão no ar: “The new Berlin? How austerity helped Lisbon's creatives to succeed”. Este é o título de um artigo publicado esta segunda-feira (dia 7) pela cadeia norte-americana.

Segundo a publicação, a cidade ainda está a recuperar da “brutal crise financeira” de que foi vítima, que culminou com a entrada da Troika no país, mas considera que a “austeridade também criou muitas condições semelhantes às que atraíram artistas e criativos a Berlim”. Entre as mais-valias apontadas pela CNN estão os arrendamentos acessíveis, a gastronomia, a existência de edifícios vazios e de muitas pessoas que falam bem inglês.

O processo de reabilitação e regeneração urbana que se vive na cidade também é mencionado, havendo atualmente uma espécia de renascimento cultural.

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