O Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (AIMI), um novo imposto criado pelo Governo, tem feito correr muita tinta nos últimos dias, já que muitos casados não optaram pela tributação conjunta e estão agora a queixar-se nas repartições de Finanças. Na verdade, os casais que o fizeram terão pago muito menos de imposto. A poupança pode ser superior a 1.000 euros.
Segundo as contas da Deloitte, um casal que seja proprietário de um imóvel de Valor Patrimonial Tributário (VPT) de 750.000 euros pouparia mais de 1.000 euros se tivesse optado pela tributação conjunta para efeitos de AIMI.
Ou seja, mediante este cenário, um casal não pagaria AIMI se tivesse optado pela tributação conjunta. Mas se não tiver exercido esta opção no prazo legal definido – de 1 de abril a 31 de maio – pagaria 1.050 euros de imposto: em setembro.
Na prática, a tributação conjunta é sempre mais vantajosa, já que o limite de isenção é de 1,2 milhões de euros para casados e unidos de facto e de 600.000 euros para solteiros, escreve a Lusa, que se apoia nas simulações da Deloitte.
Outro exemplo apresentado é o caso de um casal que seja proprietário de imóveis de VPT global de 1,205 milhões de euros, caso em que pagará 350 euros de AIMI na tributação separada e 35 euros no regime da tributação conjunta, uma poupança de 315 euros.
Já um agregado que detenha imóveis avaliados pelo Fisco em 2,2 milhões de euros receberá uma nota de liquidação de AIMI no valor de 14.800 euros se for tributado pelo regime de separação ou de 7.600 euros se tiver exercido a opção pela tributação conjunta. Ou seja, pagará menos 7.200 euros.
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