Estudar e trabalhar na área para a qual se estudou? Sim, mas nem sempre. Segundo um estudo da OCDE, 35% dos portugueses trabalha numa área diferente daquela em que tirou o seu curso universitário. Ou porque os objetivos de vida mudaram, ou porque o mercado não consegue absorver todos os canudos: os motivos são vários, mas a verdade é que há muitos portugueses a inverter o seu rumo profissional (e não são os únicos).
De acordo com os dados da base de dados “Skils for Jobs” (“competências para empregos”) da OCDE, citada pelo Jornal Económico, o país em que há mais pessoas a trabalhar numa atividade diferente daquela para a qual estudou na universidade é o Reino Unido (40%).
Segue-se na lista a Grécia, que aparece em segundo lugar (39%). Depois surgem Eslováquia (37%) e Suécia (36%). Portugal está a meio da tabela, com 35%, na mesma situação de Itália, Irlanda e Espanha.
Já os países com o maior número de pessoas empregadas na área para a qual estudaram são Suíça (87%), Alemanha (79%) e Luxemburgo e Finlândia (ambos com 77%).
Recibos verdes vão descontar menos para a Segurança Social
Mais de 250 mil trabalhadores a recibos verdes vão passar a descontar menos para a Segurança Social (SS). O Governo e Bloco de Esquerda (BE) chegaram a um acordo para a revisão do regime contributivo dos trabalhadores independentes, que prevê uma redução de 29,6% para 21,4% da taxa contributiva e de 34,75% para 25,17% para os empresários em nome individual.
Mais de um quinto dos trabalhadores ganha o salário mínimo em Portugal
Em Portugal há 713.000 trabalhadores a receber o Salário Mínimo Nacional (SMN) – mais de um quinto dos trabalhadores –, mais 9,4% que no mesmo período do ano passado. Significa isto que existem mais 61.500 trabalhadores a auferir o SMN que há um ano, segundo o relatório que o Governo entregou esta terça-feira (5 de dezembro) aos parceiros sociais.
Mais de metade das empresas públicas falham comunicação de salários
São muitas as empresas públicas que não estão a enviar informações sobre os salários dos membros do conselho de Administração ao ministério das Finanças. Apesar da comunicação ser obrigatória desde 2013, de acordo com a regulamentação do setor empresarial do Estado, 118 das 226 empresas públicas registadas não o fez no ano passado.
Empresas obrigadas a explicar e corrigir diferenças salariais entre homens e mulheres
As empresas com mais de 100 trabalhadores vão passar a ser notificadas pela inspeção do trabalho quando forem detetadas desigualdades salariais. Se isso acontecer serão obrigadas a aplicar, em dois anos, um plano para justificar e corrigir as diferenças.
Taxa de desemprego desceu em junho para 9,1%, o valor mais baixo desde novembro de 2008
A taxa de desemprego situou-se em 9,1% em junho, menos 0,1% que no mês anterior e menos 0,6% em relação a três meses antes. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor representa uma revisão de mais 0,1% face à estimativa provisória divulgada há um mês e constitui o valor mais baixo observado desde novembro de 2008 (8,9%).
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