
Os depósitos das famílias seguiram uma trajetória de crescimento a bom ritmo, até que em julho de 2021 atingiu um valor recorde de 169.910 milhões de euros. Mas, entretanto, as poupanças dos particulares confiadas aos bancos desceram e em setembro situaram-se nos 169.157 milhões de euros, apontam os dados mais recentes do Banco de Portugal (BdP).
Foi em agosto de 2021 que se registou a primeira descida do valor dos depósitos bancários - de 612 milhões -, uma altura em que prosseguia o desconfinamento convidando os portugueses a consumir mais. A primeira queda aconteceu depois do montante total depositado nos bancos por particulares ter subido durante 11 meses consecutivos, refletindo, de algum modo, as poupanças das famílias na pandemia.
Já a descida dos depósitos das famílias registada em setembro foi de cerca de 141 milhões de euros. Mas olhando para os valores depositados nos bancos no mesmo mês do ano passado, este valor é 6,9% superior, refere o BdP.
“O crescimento dos depósitos das famílias junto da banca tem apresentado uma tendência e valores próximos dos da área do euro”, refere o BdP. E olhando para horizonte, salta à vista que, apesar da queda, este é o terceiro maior valor depositado nas instituições bancárias desde que há registos contabilizados pelos regulador (desde dezembro de 1979).

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