
As eleições legislativas estão aí à porta – os portugueses são chamados às urnas este domingo (30 de janeiro de 2022) –, e um dos temas que tem estado em discussão está relacionado com a carga fiscal de Portugal em comparação com a dos restantes países da União Europeia (UE). Dados da Comissão Europeia (CE) mostram que Portugal está abaixo das médias europeias, ou seja, que não tem das cargas mais elevadas.
Segundo o Dinheiro Vivo, que se apoia nos dados da CE, no sentido amplo – indicador resulta da soma dos impostos e das contribuições sociais em proporção do PIB –, Portugal tem a décima marca mais baixa da UE, mas agravou o peso face a 2015, num equivalente a 0,3% do PIB (quando o PS chegou ao poder). Em 2021, a CE estima 34,7% do PIB em impostos e descontos. Esta é a medida de carga fiscal usada pela oposição ao PS.
Já na carga fiscal em sentido estrito, em que se considera só a receita de impostos diretos e indiretos, Portugal também está abaixo da média da UE. Aliviou 1% do PIB entre 2015 e 2021, mas é superior em 1,1% do PIB face a 2011, o primeiro ano do resgate, sendo que em 2021 rondará 24,3%. Esta é, segundo a publicação, a medida de carga fiscal usada pelo PS.
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