
Foram 13 os projetos que receberam a classificação de “não favorável” nos resultados da segunda fase do concurso das chamadas Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial, no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) português. Destes, “encontram-se em análise dez reclamações” apresentadas pelos consórcios, o equivalente a 80% do total.
A notícia é avançada pelo ECO, apoiando-se no Ministério da Economia e do Mar. Segundo a publicação, ao todo, os projetos que foram chumbados pelo júri internacional significavam 813 milhões de euros de investimento potencial.
Fonte da oficial do ministério tutelado por António Costa Silva garantiu que “o processo de análise das reclamações será concluído o quanto antes, de modo a permitir que eventuais agendas reclassificadas possam iniciar o processo negocial e formalizar contrato”.
Além da construtora Casais, que foi das primeiras a apresentar uma contestação relativa à exclusão do investimento de 47 milhões que liderava na área da construção industrial sustentável (e na qual denunciou ainda a concentração de apoios na concorrente DST), vários outros líderes de consórcios avançaram com a contestação no prazo de 10 dias, escreve a publicação.
De acordo com o ECO, dos 64 consórcios que passaram a primeira fase, o júri internacional já selecionou 51, abrangendo um total de 1.226 entidades, incluindo 933 empresas (60% das quais PME) e 111 entidades do ensino superior e do sistema científico ou tecnológico. “[Até à data] não há qualquer desistência das 51 agendas selecionadas para a fase de negociação”, adianta o Ministério da Economia.
Os primeiros 13 contratos de financiamento já foram assinados. E são os seguintes:
- MARTgNOSTICS – Global Testing & Diagnostics Solutions for antimicrobial resistances
(Líder: ALS Life Sciences Portugal); - Transform – Transformação digital do setor florestal para uma economia resiliente e hipocarbónica
(Líder: Altri Florestal); - ILLIANCE
(Líder: Bosch Termotecnologia) - Agenda Aero.Next Portugal
(Líder: EEA – Empresa de Engenharia Aeronáutica e Automóvel); - Vine and Wine Portugal – Driving Sustainable Growth Through Smart Innovation
(Líder: Gran Cruz Porto); - Sustainable Plastics – Agenda Mobilizadora para os Plásticos Sustentáveis
(Líder: Logoplaste Innovation Lab); - Bio-Hub – Plataforma Nacional de I&D, Produção, Comercialização e Distribuição de Biofarmacêuticos Inovadores
(Líder: LxBio Pharmaceuticals); - VIIAFOOD – Plataforma de Valorização, Industrialização e Inovação comercial para o AgroAlimentar
(Líder: MC Shared Services, da Sonae); - Hi-rEV – Recuperação do Setor de Componentes Automóveis
(Líder: Palbit); - AM2R – Agenda Mobilizadora para a inovação empresarial do setor das Duas Rodas
(Líder: Polisport Plásticos); - Produzir Material Circulante Ferroviário em Portugal
(Líder: Sermec II); - Embalagem do Futuro | + Ecológica + Digital + Inclusiva
(Líder: Vangest); - eGames Lab
(Líder: Wow!Systems).
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