Até junho, foram assinados 16 contratos - metade dos celebrados no período homólogo do ano passado.
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obras públicas PRR
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O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) arrancou o primeiro semestre do ano com menos contratos de empreitadas de obras públicas, e de menor dimensão, se comparados com igual período de 2021. Até junho, foram assinados 16 contratos acima de sete milhões de euros, o que representa cerca de metade dos celebrados no período homólogo do ano passado.

Dados do portal Base, citados pelo Jornal de Negócios, o valor somado dos contrados celebrados não ultrapassa os 260 milhões de euros, isto é, 60% abaixo dos mais de 650 milhões que foram contratualizados nos primeiros seis meses de 2021.

O contrato com o valor mais elevado assinado até junho não chegou a 34 milhões de euros. Trata-se do troço a Portagem e Coimbra B do Sistema de Mobilidade do Mondego, que foi adjudicado pela Infraestruturas de Portugal (IP) ao consórcio da Ramalho Rosa Cobetar e da Convensa, do grupo espanhol FCC.Já há um ano, escreve a publicação, o maior contrato – os túneis de drenagem da cidade de Lisboa, adjudicados à Mota- Engil - rondava os 132,9 milhões.

Até junho de 2022, o segundo contrato com o valor mais elevado foi de quase 26 milhões. Em causa está um ajuste direto de reparação do porto de Ponta Delgada, no âmbito dos prejuízos decorrentes do furacão Lorenzo, entregue ao agrupamento da Teixeira Duarte, Tecnovia Açores e Etermar.

Dos 16 contratos celebarados até agora, quatro foram entregues a construtoras espanholas ou a consórcios que integram empresas do país vizinho, no montante de quase 90 milhões de euros.

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