O crescimento económico global enfrenta vários desafios no futuro. Já há economias que estão prestes a contrair e em outras a evolução parece incerta. As últimas previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) apontam para a desaceleração do crescimento económico mundial, passando de 3,2% este ano para 2,7% em 2023, revela o relatório do World Economic Outlook publicado em outubro.
Tudo indica que vamos assistir a uma desaceleração global a economia. E o FMI estima que os países que representam cerca de um terço da economia mundial tenham uma contração de dois quartos no produto interno bruto real (PIB real) neste ano ou no próximo.
As perspetivas do futuro também estão repletas de incertezas. “Estimamos que há uma probabilidade de um em quatro de que o crescimento global caia abaixo de 2% no próximo ano e uma probabilidade de 10% a 15% de que caia abaixo de 1%”, afirma o estudo do FMI.
A Irlanda (9%) e Portugal (6,2%) apresentam as melhores previsões de crescimento económico na Europa para 2022. Logo a seguir estão países como a Espanha (4,3%), Reino Unido (3,6%), Itália (3,2%), França (2,5%) ou Alemanha (1,5%). A economia dos EUA vai crescer apenas 1,6%, um valor inferior ao registado na Austrália (3,8%) ou no Canadá (3,3%).
Para 2023, as previsões do FMI são menos promissoras para alguns países: a Alemanha (-0,3%), Itália (-0,2%) e Suécia (0,1%) vão entrar em recessão económica, estimam. A Irlanda (4%) volta a ser um dos países que mais cresce, enquanto Espanha (1,2%), França e Portugal (ambos com 0,7%) ou Reino Unido (0,3%) vão ver o seu crescimento económico abrandar, tal como o Canadá (1,5%) e EUA (1%) do outro lado do Atlântico.
Há mais sinais de enfraquecimento nas principais economias, diz OCDE
A OCDE voltou a identificar sinais de enfraquecimento económico nos seus principais países membros, com um sinal particularmente claro na zona euro e nos seus principais Estados, a começar pela Alemanha.
Não está prevista "qualquer recessão no próximo ano" em Portugal
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou esta quinta-feira (29 de setembro de 2022) que “não está previsto no cenário macroeconómico” de Portugal “qualquer recessão no próximo ano”, sublinhando que o país “vai continuar a crescer”. O chefe de Governo respondia ao deputado único do Livre, Rui Tavares, no debate no parlamento sobre política geral.
Europa à beira da recessão seis meses depois da guerra
Seis meses depois da invasão russa à Ucrânia, a Zona Euro começa a fraquejar. O continente europeu acusa o aumento imparável do preço do gás e o colapso do euro em relação ao dólar e os analistas admitem que a recessão é quase certa na segunda metade do ano - e a conjuntura pode continuar a piorar até 2024.
China acelera corte das taxas de juros para tentar dinamizar economia
O Banco Popular da China anunciou esta segunda-feira, dia 22 de agosto de 2022, que vai reduzir a taxa de referência para empréstimos em cinco pontos base, de 3,7% para 3,65%. Esta decisão do banco central de cortar nas taxas de juro, em sentido contrário à maior parte dos países para tentar travarem os efeitos da alta inflação, resulta da desaceleração da economia do país asiático.
OE2023: Costa afasta cenário de recessão e diz que país vai crescer
O primeiro-ministro, António Costa, afasta um cenário "de não crescimento e menos ainda de recessão" no próximo ano, e antecipou que a economia vai "continuar a crescer acima da média europeia". Na segunda-feira, dia 10 de outubro, o Governo vai apresentar o Orçamento do Estado para o próximo ano que "é um Orçamento que está ajustado às realidades", nas palavras do líder do Governo socialista de maioria absoluta.
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Stiglitz: subida dos juros vai provocar “recessão ainda mais profunda"
O economista Joseph Stiglitz defende que as medidas tomadas pelos bancos centrais de aumentar as taxas de juro “não vão fazer muito para resolver o problema” e irão provocar “uma recessão ainda mais profunda”. “Quase todos os episódios de inflação foram provocados por excesso de procura, isto, tal como as crises do preço do petróleo, há 50 anos, resulta de choques na cadeia de abastecimento”, explica o Nobel da Economia de 2001, dizendo que estes choques começaram com a pa
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