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construção: fim da requalificação escolar e ausência de obras públicas faz disparar desemprego

o fim das obras de requalificação das escolas ainda em curso e a inexistência de investimento público previsto para novas obras deixam antever a possibilidade de serem despedidos entre 30 a 60 mil trabalhadores. segundo o site dinheiro vivo (dv), a terceira fase da recuperação do património escolar, a cargo da empresa parque escolar, está na recta final, sendo que foram suspensas pelo novo governo a quarta fase do programa e as cerca de 38 empreitadas da terceira fase cuja execução ainda não tinha arrancado. as construtoras começam a desesperar perante a falta de perspectivas de novas obras este ano

de acordo com o ceo da construtora casais, “a recuperação do parque escolar foi a tábua de salvação em 2011 para muitas empresas, porque foi dos poucos investimentos que houve e que acabou por dar trabalho às empresas de construção”. citado pelo dv, antónio carlos rodrigues admitiu que o panorama é “assustador”, porque dentro de meses não haverá trabalho, pelo que as empresas “terão de reduzir a força de trabalho para bastante menos do que metade”

desde 2002 que a construção e o imobiliário viram a respectiva produção cair bem mais de 30%, sendo que só no ano passado 45 mil trabalhadores ficaram sem emprego – mais de 246 mil desde 2002. uma situação, de resto, várias vezes mencionada pelo presidente da confederação da construção e do imobiliário (cpci), reis campos. “a carteira de encomendas do sector esgota-se em março. dos 14 mil milhões de investimento previsto até 2015, o governo suspendeu 3,3 mil milhões e 8,1 milhões estão indefinidos", alertou, salientando que o executivo "não está a medir as consequências dramáticas da situação no desemprego"

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