Valor dos imóveis em todo o mundo aumentará em média 9% ao ano nos próximos 10 anos, antecipa estudo do Instituto alemão ifo.
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preço das casas
Foto de Marcio Azevedo no Unsplash

Os preços das casas vão continuar a subir em todo o mundo nos próximos anos – com destaque para os países do sul e leste da Europa, onde devem crescer ainda mais. Especialistas económicos apontam para uma trajetória global acentuada, com um aumento médio anual estimado de 9%, de acordo com o último estudo realizado pelo Instituto alemão ifo e pelo Instituto Suíço de Política Económica.

Os preços dos imóveis em todo o mundo aumentarão em média 9% ao ano nos próximos 10 anos, segundo o comunicado divulgado pelo Instituto ifo. De acordo com o investigador Timo Wochner, “o aumento dos preços dos imóveis está a ser impulsionado mais pela procura do que por fatores de oferta".

Para esse aumento da procura de casas em muitas regiões do mundo estão a contribuir, também, outros fatores, como um padrão de vida mais elevado, desejo de mais espaço para viver e o crescimento populacional, além da tendência de mais teletrabalho, que também desempenha um papel importante. Tudo razões apontadas por 37% dos especialistas do setor entrevistados no estudo, para justificar os elevados aumentos de preços. 

"Fatores de oferta, como capacidade de produção limitada, preços mais altos de materiais de construção e falta de terrenos para construção, são responsáveis ​​pela subida no valor das casas para 27% dos especialistas", diz Wochner. A política monetária, a inflação e as políticas governamentais são citadas por 12% dos entrevistados como responsáveis ​​pelo aumento dos preços dos imóveis.

Espera-se que os aumentos dos preços dos imóveis fiquem abaixo da média global na Europa Ocidental (6,4%) e na América do Norte (7,7%). No entanto, o estudo aponta para taxas de crescimento significativamente mais altas no sul e no leste da Europa (18,4% e 14,9%, respetivamente).

Segundo o inquérito, os preços dos imóveis devem aumentar “particularmente” no sul e no oeste da Ásia (25,1% e 22,4%, respetivamente) e na América Central (24,4%). 

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