Em causa está um negócio avaliado, ao todo, em cerca de 36,1 milhões de euros. 398 ativos imobiliários são de diversas tipologias.
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CTT fazem negócio com Sierra
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Os CTT anunciaram esta quinta-feira (4 de janeiro de 2023) a conclusão de uma transação de ativos imobiliários. Em causa está a venda à Sierra Investments e a outros investidores de uma participação de 26,3% na CTT IMO Yield, sociedade veículo para onde os CTT transferiram o seu portefólio imobiliário de rendimento, por 36,1 milhões de euros, dos quais 32,45 milhões numa primeira fase. 

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), os CTT indicam que a Sierra, que irá gerir o portefólio, e os outros investidores adquiriram uma participação de 26,3% no capital da CTT IMO Yeld, tendo esta sido a primeira fase da transação. 

A segunda fase, esclarece a empresa, deverá ser “levada a cabo nos próximos 12 meses”, sendo que os “recebimentos totais, incluindo as fases um e dois, ascendem a cerca de 36,1 milhões de euros”. 

“O portefólio de rendimento é composto por 398 ativos imobiliários de diversas tipologias, como retalho, logística, escritórios e outros, em localizações prime e secundárias em todo o país com 239.000 metros quadrados (m2) de área bruta locável com uma avaliação de transação acordada em 137,7 milhões de euros, incluindo um pagamento adicional contingente de 2,6 milhões de euros. Estes ativos imobiliários são parte das atuais e futuras redes logística e de retalho dos CTT”, lê-se na nota

Segundo a mesma, nesta primeira fase, foram transferidos para a CTT IMO Yield 363 ativos com uma avaliação acordada de 121,4 milhões de euros, num total de 218.000 m2 de área bruta locável. Já na segunda fase serão transferidos para a sociedade os restantes 35 ativos do portefólio de rendimento, com uma avaliação acordada de 13,7 milhões de euros, num total de 21.000 m2 de área bruta locável.

“A partir de agora, o papel da Sierra será o de fortalecer e potenciar a base imobiliária dos CTT. Esta transação visa melhora a eficiência da operação dos ativos imobiliários de retalho e de logística dos CTT, cristalizar o valor do portefólio de rendimento e melhorar a posição de liquidez dos CTT”, adianta a empresa postal. 

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