Após “uma dinâmica mais moderada” em 2023, o início do ano mostrou que o mercado está resiliente e atrativo, conclui a Worx.
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Arrendamento de escritórios em Lisboa
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Há boas notícias no segmento de escritórios em Lisboa, tendo o primeiro trimestre ficado marcado por um crescimento significativo da absorção de espaços, que ascendeu a 76.131 metros quadrados (m2). “Vermos o mercado a recuperar novamente e a voltar aos valores pré-pandemia deixa-nos confiantes em relação ao restante ano de 2024”, indica em comunicado Bernardo Zammit e Vasconcelos, Head of Agency da Worx Real Estate Consultants.

Segundo a consultora imobiliária, após “uma dinâmica mais moderada” em 2023, o início do ano mostrou que o mercado de escritórios está resiliente e atrativo, tendo apresentado “sinais de forte recuperação no volume de operações, que quase triplicou face ao período homólogo [primeiro trimestre do ano passado]”. 

Entre janeiro e março, a zona com maior procura foi a do Parque das Nações (zona 5), que contou com 41% da absorção total, tendo sido aí que ocorreu a maior transação do trimestre: a colocação da Caixa Geral de Depósitos (CGD) no edifício WELLBE.

Já a Prime CBD (zona 1) registou o maior número de operações, “evidenciando uma maior apetência da procura por espaços em localizações centrais e de prestígio, ainda que com áreas mais reduzidas”, conclui a Worx. 

“Neste período, a ampla maioria das operações foram mudanças de instalações, representando cerca de 90% da área colocada. Neste âmbito, foi ainda assinalada a entrada de três novas empresas na região de Lisboa, entre as quais a empresa de flex offices Monday”, lê-se na nota. 

“Não temos dúvidas de que o mercado vai continuar a crescer, dado que as empresas continuam a investir na melhoria das suas instalações e a apostar em boas localizações, como forma de atrair os seus colaboradores para um regresso ao escritório, no pós-pandemia”
Bernardo Zammit e Vasconcelos, Head of Agency da Worx

Citado no documento, Bernardo Zammit e Vasconcelos adianta que a Worx foi responsável pela colocação de mais de um terço da área total absorvida nos primeiros três meses do ano, cerca de 29.200 m2, bem como por quatro das cinco maiores operações. “Estes resultados são o reflexo do nosso trabalho de equipa e do nosso posicionamento diferenciado perante os desafios do mercado de escritórios em Lisboa”, comenta.

“Não temos dúvidas de que o mercado vai continuar a crescer, dado que as empresas continuam a investir na melhoria das suas instalações e a apostar em boas localizações, como forma de atrair os seus colaboradores para um regresso ao escritório, no pós-pandemia”, conclui o responsável.

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