
A venda de casas em Portugal retraiu-se em 2023, na sequência dos elevados juros no crédito habitação e perda de poder de compra por via da inflação. E a redução das transações habitacionais refletiu-se nos cofres das autarquias, que viram cair as receitas do Imposto Municipal sobre Transações Onerosas de Imóveis (IMT). No início deste ano, as receitas do IMT voltaram a descer 10%.
O IMT recebido pelas autarquias está a sofrer o impacto da queda na venda de casas. Assim foi em 2023 e, ao que tudo indica, as receitas deste imposto sobre a compra de casas ainda não retomou.
Isto porque nos primeiros três meses de 2024, a receita do IMT que incide sobre compra de casas voltou a cair 10% (ou seja, baixou 44 milhões de euros), escreve o Jornal de Notícias. A queda de receitas do IMT volta, assim, a refletir o arrefecimento da venda de casas no país.
Com a queda nas receitas do IMT, as autarquias veem as suas contas ameaçadas, uma vez que foi o imposto com maior peso para finanças municipais nos últimos dois anos, recorda o mesmo jornal. Note-se ainda que o saldo das câmaras municipais emagreceu no ano passado, apesar do forte volume de fundos europeus, refere o mesmo jornal.
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