Vem daí conhecer as rendas das casas nos municípios neste mapa com dados do INE preparado pelo idealista/news.
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Renda das casas em Portugal
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O mapa de Portugal divide-se quando se analisam as rendas das casas. É no litoral onde se concentram os municípios mais caros para arrendar casa, com Lisboa a liderar a lista (15,63 euros/m2). À medida que se viaja para o interior, as rendas vão ficando cada vez mais baixas, caindo até aos 2,28 euros/m2 em Vila Flor (distrito de Bragança), que é o concelho mais barato do país. Descobre quanto custa arrendar casa no teu município neste mapa preparado pelo idealista/news tendo por base os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE).

É verdade que as rendas das casas estão a ficar mais caras no país, até porque a procura continua a ser muito superior à oferta. Mas também é verdade que é nos grandes centros urbanos onde os contratos de arrendamento são fechados pelos maiores valores. Aliás, 176 concelhos do país – dos 215 com amostra representativa – apresentam rendas das casas inferiores à mediana nacional, que se fixou em 7,60 euros/m2 nos últimos 12 meses terminados em junho deste ano.

Neste último ano, foram selados um total de 96.735 novos contratos de arrendamento em Portugal. O município de Lisboa registou 9.277 contratos de arrendamento, o maior número do país. “Assinala-se, ainda, com um número de novos contratos superior a 3.000, o Porto (4.789), Vila Nova de Gaia (3.180) e Sintra (3.103)”, destacou o INE no boletim publicado na quinta-feira (dia 26 de setembro).

Dos 215 concelhos com dados disponíveis – de um universo de 308 municípios -, só em 24 foram arrendadas mais de 1.000 casas nos últimos 12 meses terminados em junho. E, juntos, estes 24 municípios somam 51.919 contratos de arrendamento, cerca de 54% do total nacional. Claro está que estes municípios situam-se no litoral e a maioria apresenta elevadas rendas das casas (todas superiores a 5 euros/m2).

Por outro lado, os 93 concelhos para os quais não há dados disponíveis situam-se, sobretudo, no interior do país, onde a procura de casas para arrendar é menor e há menos contratos de arrendamento selados (pelo que a amostra não é significativa). Esta fraca dinâmica também acaba por não impulsionar a subida de rendas das casas no interior.

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