Depois de ter recuado em agosto para 1,9% e de ter subido em setembro para 2,1%, a taxa de inflação homóloga voltou a aumentar em outubro dois pontos percentuais (p.p.) para 2,3%, confirmou esta quarta-feira (13 de novembro de 2024) o Instituto Nacional de Estatística (INE).
“O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) registou uma variação de 2,6% (2,8% em setembro). A variação do índice relativo aos produtos energéticos situou-se em -0,2% (-3,5% no mês anterior), essencialmente devido à conjugação do aumento mensal registado neste agregado (1,3%) com o efeito de base associado à redução registada em outubro de 2023 (-2,1%). A variação do índice referente aos produtos alimentares não transformados aumentou para 2,1% (0,9% em setembro)”, lê-se no boletim do INE.
Segundo o gabinete nacional de estatísticas, a variação mensal do IPC foi 0,1% (1,3% no mês precedente e -0,2% em outubro de 2023), tendo a variação média dos últimos 12 meses sido de 2,2% (valor idêntico em setembro).
“O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português apresentou uma variação homóloga de 2,6%, taxa idêntica à registada no mês anterior e superior em 0,6 p.p. ao valor estimado pelo Eurostat para a área do Euro (em setembro, esta diferença foi de 0,9 p.p.)”, indica o INE.
“Excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, o IHPC em Portugal atingiu uma variação homóloga de 3,0% em outubro (3,3% em setembro), taxa superior à correspondente para a área do Euro (estimada em 2,7%). O IHPC registou uma variação mensal de -0,4% (1,6% no mês anterior e -0,4% em outubro de 2023) e uma variação média dos últimos 12 meses de 2,5% (2,6% no mês precedente)”, conclui.
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